terça-feira, 14 de setembro de 2010

Experiência

É um dos factores que caracterizam um TAE.
A experiência ganha no terreno, no contacto com as vítimas, com os hospitais, com as VMER, com o CODU, e esta experiência ganha-se, trabalhando. Tendo saídas.
Para quem trabalha nos grandes centros urbanos, é difícil perceber a realidade de quem tem 5 ou 6 saídas por mês.

Ainda existem ambulâncias que fazem num mês o que outras fazem num turno. E esta realidade é maior do que pensava.

Vejamos uma análise do 1º semestre de 2009

SIV Cabeceiras Basto 181 saídas em 6 meses, com média de 0,33 por turno
SIV Alijó (12h) 114 saídas em 6 meses, com média de 0,42 por turno
SBV Vouzela 68 saídas em 6 meses, com média de 0,25 por turno
SBV Mortágua 60 saídas em 6 meses, com média de 0,22 por turno
SBV S C Dão 42 saídas em 6 meses, com média de 0,15 por turno
SBV Figueiró Vinhos 34 saídas em 6 meses, com média de 0,13 por turno

Estes são alguns exemplos de meios com poucas saídas.
Existem pelo menos 34 ambulâncias com menos de 1 saída em média por turno.

Os profissionais que trabalham nestas ambulâncias continuam desanimados, sem força e sem apoio do próprio instituto.

A formação que se pede aqui, a acção que se exige é que estes profissionais, para bem do seu profissionalismo, possam ter a oportunidade de efectuar turnos em ambulância cujo volume de saídas lhes possa proporcionar alguma experiência.

Porque razão o INEM, sabendo da importância de manter os seus profissionais bem treinados, formados e “em forma”, ainda não tornou possível, ou proporcionou a estes profissionais uma oportunidade de rotação pelas bases que efectuam mais serviço?

Um TAE que esteja por exemplo, em S. C. Dão, faz em média e por ano (a correr bem) umas 10 a 12 saídas, tantas quanto uma SBV Porto 1 em 16h.

Já era tempo destes profissionais, poderem, quererem (que até sei que querem) sair da realidade onde estão inseridos, e fazerem alguns turnos noutras bases.

Mas aqui existe outro problema.
Justifica manter abertas bases com este volume de saídas?
Justifica!

Primeiro porque se num ano, se salvar uma vida, então já valeu a pena.
Depois, porque o mal de ter poucas saídas não reside somente na localização dos meios.
A população ainda continua a ligar para os Bombeiros da zona, em detrimento do 112.

BV Vouzela 429 saídas, contra as 68 de SBV Vouzela.
BV S. C. Dão 578 saídas, contra as 42 de SBV S. C. Dão.
BV Mortágua 372 saídas, contra as 60 de Mortágua.

Os serviços CODU efectuados pelos bombeiros nestas 4 corporações juntas é de 1379, e as nossas SBV juntas efectuaram 170 saídas. (todos estes números são relativos ao 1º semestre de 2009).

As realidades mantêm-se inalteradas desde inicio de 2009 até hoje.
Não se pode continuar a dar saídas a corpos de Bombeiros em detrimento das nossas ambulâncias com profissionais INEM.

Não se pode continuar a compactuar com atribuição de fichas CODU, que representam muitos milhares de Euros, quando podemos poupar dinheiro, e actuar com melhores recursos humanos e materiais.
Estas realidades têm que mudar. Os nossos profissionais que trabalham nestas bases tem que levantar a cabeça, unir-se e olhar em frente. Melhores dias virão. Até lá, e se assim o entenderem, terei todo o gosto em os receber nas minhas bases para lá fazerem alguns turnos, e sei que falo por todos os TAE.

Não é por terem menos saídas que sabem menos que outras bases que tem um volume maior de saídas.

Não é por isso que são menos profissionais que os demais TAE’s.

Mas é por isso que tem que se dar mais atenção a estas realidades e a estes meios espalhados pelo país.

24 comentários:

Anónimo disse...

Vejemos:
Os 3 ultimos exemplos, não são os melhores.
SBV Mortágua e S. C. Dão, são o mesmo meio que está sediado no Centro de saúde de Mortagua e trabalha só 12h no periodo da noite, bem vomo a SBV Vouzela.
Aqui em vez de S. C. Dão e Mortágua, metia-se SBV Mortágua (que é como é conhecida na delegação Centro apesar de englobar os dois nomes) e SBV Tábua que tmabem só funciona 12H (noite) mas que são os mesmos TAES que fazem os 3 meios (Tabua, Mortágua e Tondela).
Os elementos que fazem Mortagua/S. C. Dão, fazem SIV de Tondela (24h) ondem tem algumas saidas, e os de Vouzela, fazem SBV Viseu (24h) que têm por mês entre 300 a 400 saídas.

Mas concordo com o Post.
HÁ MUITA falta de experiencia de muitos colegas por "falta" de serviço, não só nos meios de 12h mas tambem nos meios de 24h.

TAE - AEMINIUM disse...

A questão é:

a colocação de meios como Mortágua, Tábua, Figueiró dos Vinhos, Vouzela, etc... obedeceram a critérios meramente políticos, isto é, não foram pensados tendo em conta as reais necessidades do país.

Vejamos, encerraram-se SAP´s (e mto bem)que atendiam meia dúzia de doentes por noite (as chamadas pataletas)e para atirar areia aos olhos da população (que nada percebe disto)coloca-se lá uma SBV 12h.

Esquecem-se que uma SBV não substitui o trabalho de um pseudo SAP..mas para a população qualquer coisa interessa.

Os colegas que trabalham em SIV e em SBV 12h nocturnas, obviamente não têm a possibilidade de serem operadores de DAE´s..não são team lideres..não colocam em acção os seus conhecimentos...

Basicamente, e tendo em conta vários exemplos que podem ser dados...quem faz SIV e SBV 12h nocturna são colegas que não saem durante meses...que estão nas bases há cerca de 3 anos e ainda não utilizaram o DAE...que não passam dados durante meses a fio...que no inverno as ambulâncias não pegam (porque passam dias a fio sem sair)...


Pior ainda....são gozados pelos Corpos de Bombeiros locais por estarem ali sem fazer absolutamente nada.

Anónimo disse...

Queria so lembrar ao autor do blog o seguinte, e faço-o sem qualquer preconceito, não se esqueça que a maior parte dos serviços a nivel nacional não é feito por profissionais do INEM, é feito por bombeiros, apesar de ser numa viatura INEM os elementos nada tem a ver com o INEM.

Outro ponto que gostava de lembrar é que nem eu nem a grande parte dos tripulantes deste pais não somos tae's somos tas.

"...Não se pode continuar a dar saídas a corpos de Bombeiros em detrimento das nossas ambulâncias com profissionais..."

Gostava que me explica-se este comentário, eu sou bombeiro profissional, sou TAS á 9 anos e no minha corporação faço exclusivamente Emergencia Médica, gostava que me explica-se o que preciso de fazer para ser profissional.

Cuidado com o que se diz ou alias a forma como é dito porque pode ser mal entendida.

Unknown disse...

Lapso meu. Queria dizer "Não se pode continuar a dar saídas a corpos de Bombeiros em detrimento das nossas ambulâncias com profissionais INEM". Já está rectificado.
E quando falo nisso, tanto falo de SBV's como SIV's.

Anónimo disse...

(sou o anonimo das 12:54)Creio que essa rotação de profissionais para dar mais "calo" é impossivel, está na altura e de unificarmos o metodo de trabalho e os profissionais, não cabe na cabeça de ninguem que o inem faça emergencia media + bombeiros + CVP, a minha opinião é que se devia juntar isto tudo numa unica entidade que fize-se unica e exclusivamente emergencia médica, com procedimentos iguais para todos, materiais iguais para todos e formação igual...

falava-se nos dae´s, a minha corporação tem 3 dae nas viaturas proprias gastou um balurdio de dinheiro formaram-se as pessoas tanto TAS como TAT, e agora a empresa não é certificada pelo INEM estão parados á dois ou 3 anos, temos tdas as condições para os utilizar, até dae de treino temos e não podemos....

O INEM tem que se chegar a frente e assumir de uma vez por todas TODA a emergencia médica em portugal e os TEPH tem que ser formados e postos na rua o mais rapido possivel, isto sim é o futuro da emergencia em Porutgal.

Anónimo disse...

(sou o anonimo das 12:54)Creio que essa rotação de profissionais para dar mais "calo" é impossivel, está na altura e de unificarmos o metodo de trabalho e os profissionais, não cabe na cabeça de ninguem que o inem faça emergencia media + bombeiros + CVP, a minha opinião é que se devia juntar isto tudo numa unica entidade que fize-se unica e exclusivamente emergencia médica, com procedimentos iguais para todos, materiais iguais para todos e formação igual...

falava-se nos dae´s, a minha corporação tem 3 dae nas viaturas proprias gastou um balurdio de dinheiro formaram-se as pessoas tanto TAS como TAT, e agora a empresa não é certificada pelo INEM estão parados á dois ou 3 anos, temos tdas as condições para os utilizar, até dae de treino temos e não podemos....

O INEM tem que se chegar a frente e assumir de uma vez por todas TODA a emergencia médica em portugal e os TEPH tem que ser formados e postos na rua o mais rapido possivel, isto sim é o futuro da emergencia em Porutgal.

Anónimo disse...

aqui ng está a falar de TAS, nem de bombeiros, nem de CVP...aqui fala-se dos TAE´s que são elementos do quadro do inem e que tripulam ambulâncias do INEM....

não estamos aqui para debater dae´s em bombeiros ou outra qq coisa..

Nelson disse...

Boa Tarde, antes de mais começo por me identificar

Nelson Camelo (NFC)
TAE SBV de Moncorvo

Não podia deixar de comentar este post. Antes de mais os meus parabéns ao blog e principalmente por este post. Sou TAE numa ambulancia que tem uma média diária de 1,2 saídas, bem, comparada com a porto6 não é nada, mas se tiveres em conta que temos uma media de 120km por saídas talvez ai as coisas já mudem de figura... pois é nós passamos em média 2horas com o doente, vemos os doentes afundar, temos uma vmer a mais de 100km uma siv a mais de 50km e um heli a 10min que nem sempre aparece. Num raio de 30km deve ser o único DAE que há por aqui. Se somos precisos? somos...
Mas lá que podia haver uma rotação pelas bases lá isso podia!
Um TAE em Moncorvo faz uma média de 100 serviços por ano, não é pouco, mas podia ser melhor...

Cumprimentos

Anónimo disse...

Eu sou TAE numa destas bases visadas.
Tenho a dizer que tive quase um ano sem passar dados e cerca de 5 meses sem sair. Simplesmente, porque não há serviço.

Anónimo disse...

Grande Nelson...
Em relação às saídas o número conta para a experiência pessoal de cada TAE, por isso também defendo a rotatividade, mas também acredito que há muitos profissionais que não lhes interessa isso...até devia haver rotação entre TAE's que fazem SIV com SBV, pois a realidade difere, um TAE que faz SIV não passa dados, não acompanha o doente durante o transporte..assim como o de SBV não tem oportunidade de colaborar em protocolos SIV em que também se aprende muito com estes..

Anónimo disse...

Bom post.
Nos meios Tondela/Mortagua/Tabua, há meses em que os Tae's apenas fazem um turno durante o dia, os restantes são noites e que passam meses sem uma unica saida!
Os meios têm a área de intervençao muito restrita. O caso de Tábua que está a 3/4 Kms de algumas localidades e não vai lá só porque já pertence ao concelho de Santa Comba Dão.

Anónimo disse...

O post tem mta coisa certa mas vejamos uma coisa...sendo bases de 12h é normal q hajam menos saídas...façam uma coisa, vão as bases de 24h e contabilizem as saídas entre as 20h e as 8h, há menos saídas...é normal...

O q n tem lógica é serem bases de 12h...a maior parte da população nem sabe q eles lá estão, e por isso ligam p os bombeiros...sendo bases de 24h o meio teria outra visibilidade, e a população iria ligar mais vezes 112...n com isto tirar serviço aos bombeiros mas sim colocar ao dispor da população um meio mais diferenciado, (infelizmente nem todos os corpos de bombeiros tem tas nas saídas de emergência como todos sabemos).

Quanto a utilização de dae eu já utilizei varias vezes em contexto svb e faço siv e sbv…

Parabéns pelo blog, continuem pessoal.

Força

Ass. TAE c mt gosto

Anónimo disse...

Caros colegas, tenham calma todos nós sabemos que existem interesses para que existam TAE´s com pouca experiência, pois assim podem acusar, xingar e falarem mal, desde o inicio que na DRN se ouvia falar que os TAE´s que iriam desempenhar funções nos meios com menos saídas teriam que passar pelo Porto para manter a rotatividade e experiência.
Passado este tempo todo, nada disto foi feito, pois se assim fosse o nível de profissionalismo desses TAE´s com menos experiência era bastante maior, e esses senhores não iriam gostar, pois assim tinham alguém que os poderia contestar...
Como disse anteriormente:
"... o que conseguimos é MUITO, é MUITO para MUITOS, é MUITO para mim, é MUITO para quase todos NÓS, é MUITO...
Para mim ainda sabe a pouco, para nós é o começo do MUITO..."

Abraço a todos, continuação do excelente trabalho, não se calem nem se deixem intimidar, lembrem-se que o STAE está cá para nos ajudar.

Pedro Moreira
TAE - DRN 94272

Anónimo disse...

Têm noção do que é estar numa base sem sair durante meses a fio?

NTT - DRLVT disse...

Pessoal mas há aqui uma coisa que não estou a enteder.

Então as pessoas fazem o pedido para os bombeiros, então e os corpos de bombeiros não conhecem os protocolos?

Eu sou bombeiro voluntario numa corporação do Bxo Alentejo e TAE em lisboa e no meu corpo de bombeiros, chegou um fax que explica o procedimento a aplicar nos casos de a população ligar directamente para eles que é informarem a pessoa que o INEM lhes vai ligar e o operador de central dos bombeiros pede um pedido de triagem ao CODU e o CODU liga para o numero da pessoa que ligou para os bombeiros e depois decide que meio ou meios a enviar!!

Apenas em acidentes de viacção, e casos perfeitamentes identificados como de gravidade extrema a viatura sai e ao mesmo tempo é informado o CODU, de resto é fazer um pedido de triagem ao CODU e é la que se tomam as decisões!

Perde-se mais uns minutos mas se for um caso grave a VMER é activada com a ambulancia e assim a espera da VMER é diminuida ou efectua-se um rendez-vous á vista ou em local marcado, e o CODU tem completo controlo nas saídas de todas as viaturas sejam elas de bombeiros ou INEM !!!

Foram estas as indicações que foram dadas aos corpos de bombeiros pelo codu Lisboa er Vale do Tejo e Alentejo aos seus corpos de bombeiros, e está a funcionar sem qualquer problema!!!

Pareçe-vos dificil aplicar isto?

Ou isso não foi passado a nivel nacional?

Se não foi ja me calei...

Cumps

Anónimo disse...

eu vou explicar pk e que isso ainda acontece, basicamente pk as corporações de bombeiros se estão a cagar para o CODU e para o INEM, e com razão!!!

O Valor que o INEM paga por cada serviço, na maior parte dos casos não chega nem para pagar o O2, resultado as corporações fazem sair as suas viaturas, com as suas tripulações e estão-se marimbando para o CODU, o serviço é mais rápido, pk queira-mos ou não não são sempre 5 minutos no minimo para o pedido de triagem, e não me venham com tretas de 5m é mt tempo e bla bla bla, tdos nos sabemos como as coisas funcionam, e depois cobram o serviço e o material ás pessoas é assim que é feito, ja existem mts comandantes de bombeiros que não querem ouvir falar de INEM e cada vez vão ser mais...

Dp ha o lado mau da coisa, e que se as corporações tiverem varios TAS/TAE/QM o que lhe quiserem chamar, de serviço as viaturas saem bem tripuladas, mts vezes até com 3 elementos se não tiverem, saem com 2 tat e pronto olha seja o que deus quiser!

Jorge disse...

Ora deixem-me dar-vos a minha opinião. Há aqui vários casos e todos eles são bem diferentes entre si. Deixo aqui algumas constatações e interrogações! Os elementos que fazem 3 bases, caso de Tondela, Mortágua e Tábua (não S. Comba Dão) poder-se-ão queixar sim do facto de fazerem muitas noites em deterimento dos turnos diurnos. Depois há as bases que na generalidade têm poucas ocorrências e em que os TAE´s só fazem essa base e há a situação de Figueiró dos Vinhos que não é drama nenhum uma vez que os TAE´s também fazem serviço na SIV de Pombal que por sinal é uma das que mais ocorrências tem na DRC. Qual é o problema? O pouco traquejo, experiência? Há formação contínua? Os processos de selecção dos técnicos foram os mais correctos? Grande parte destes técnicos também faz voluntariado em emergência... Será que o que está mal é a localização das bases? Será que o problema maior não é os Técnicos estarem muito deslocados da sua área de residencia? Possívelmente isso é o maior problema e de facto é real! Será que a estrutura do Inem tem trabalhado da melhor forma em relação à activação e deslocação de meios? É que salvo raras excepções os meios estão estáticos. O que se pretende aqui? Estatística? Esperar que hajam muitas saídas para estarem todos bem traquejados? Não me parece a solução mais humana... o que se deseja é que haja sempre poucas saídas ou não é? Falam de meios com uma estatística de saídas enorme, e eu pergunto, quantas dessas saídas são verdadeiras emergências?... Conheço a realidade de uma forma ampla e digo-vos meus amigos, vale mais pouco e útil do que muito para "encher chouriço" nas estatísticas. A quem está nas bases com poucas ocorrências só desejo boa sorte e que assim se mantenham, pois estão a prolongar a sua carreira como Técnicos de Ambulância ao contrário dos que andam a "carregar" durante todo o turno... Pois, porque esta carreira ainda é recente e é muito desgastante! Quantos colegas já não têm as belas hérnias de estimação ou já foram mesmo à "faca"... Pois é camaradas, nem tudo o que luz é ouro. O verdadeiro problema caros TAE´s, é a inquestionável desvalorização da carreira por parte do INEM, que nos estagnou no tempo e nos tem mantido solenemente em paz, caladinhos e todos contentes! Abraço de um colega

TAE - AEMINIUM disse...

Sim Jorge!!!

Estar a alimentar uma base de 12h nocturnas que tem no máximo 5 saídas por mês é uma boa gestão!!!

Alegar que eles têm saídas nas SIV´s ainda é mais... (média de saídas em SIV´s é de 80)


Ter uma ambulância, uma equipa de 10 TAE´s, mais consumíveis da base que expiram validades, mais horas extra a pagar a esses elementos...é muito bem sim senhor!!!

Ter ambulâncias em Coimbra ou Viseu com 10 saídas por turno, em que os colegas não têm tempo para almoçar...

Ter corpos de bombeiros de centros urbanos que não respondem ao que lhes é pedido...


Afinal, onde é que estas SBV´s deveriam estar????


Nas bases com 5 saídas por mês ou nos centros urbanos onde não há capacidade de resposta?????????????????????????????

Anónimo disse...

boas...
Como nao gosto de me esconder no anonimato...Paulo Gonçalves ( PMG )
Antes de mais parabens pelo blog
quanto a este problema, concordo com a rotatividade, tb pelo volume de saidas que necessariamente nos da uma maior dinamica e conhecimento, mas tb pelas realidades diferentes...Fiz SBV no porto durante 3 anos, uma escola fantastica( Saudades e abraço aos meus companheiros de luta) , Faço SIV a quase 3 anos tb, uma realidade diferente, obrigou me a aprender outras coisas. Para os mais cépticos as SIV podem fazer e fazem a diferença em mts situaçoes.È verdade que aqui nao passo dados mas qt a questao de nao acompanhar o doente...nao o faço fisicamente na célula mas posso sempre ir comunicando com o enf durante a viagem....certo??
Faço mota a cerca de um ano e meio...uma realidade que adoro apesar de a maioria dos serviços serem as tao famosas " pataletas ", aqui tou sozinho, avalio, decido, passo dados...
Resumindo aprendi com esta rotatividade de meios, locais e pessoas...
Quanto a questao dos outros intervenientes do PH...limito me a dizer que sou bombeiro a já alguns anos, conhecço a realidade, as dificuldades e o valor desta gente...bem hajam..

Abraço a todos

PMG \ TAE DRP

Anónimo disse...

Boa tarde caro colega e amigo, li o teu post, mas não fiquei surpreendido pelas tuas palavras, tiveste uma atitude sensata ao falar das SIV, foste politicamente correcto, também não seria de esperar outra coisa, senão até te devoravam...

Grande abraço, continuação do excelente trabalho.

Pedro Moreira
TAE - DRN /PSM

Anónimo disse...

Meu caro PSM...

Fui sincero, se isso implica parecer politicamente correcto que assim seja...
Nao tenho por habito falar com medo de represalias...

Grande abraço companheiro

Paulo Gonçalves ( PMG )

RPG disse...

Grande PMG

Belo comentário. Conheces bem várias realidades sim senhor.
Grande abraço

JOrge disse...

Sr. TAE - AEMINIUM
Eu também conheço várias realidades no Inem onde sou profissional e fora, pois também sou Bombeiro Voluntário. Mas melhor do que isso também conheço as duas realidades distintas, os meios de socorro em pequenas localidades e em grandes cidades. Quem subsidia o INEM são os seguros! Se as pessoas das cidades os pagam?... pagam! E os restantes cidadãos? Também os pagam e têm VMER´s a horas de distância e não têm profissionais do INEM a socorrê-los! Não vamos puxar a corda só para um lado, não é de bom senso. O Inem já mandou demasiados tiros no pé! Como referi no outro post, na minha opinião as maiores falhas estão na selecção de pessoal, na formação inicial e contínua que é quase (para ser simpático) enexistente! Os TAE´s têm problemas pela frente bem mais graves e não me parece que se estejam a aperceber... Digam o que disserem, para mim estamos no marasmo, encostados a um canto. E porquê? Por inércia nossa! Se os enfermeiros acham que não estão bem vão à luta, não podem esperar que os médicos lutem por eles, ou podem? E nós, esperamos que alguém vá à luta por nós? Por uma carreira? Por subidas de escalão? Por Avaliações justas para quem não é coordenador, pois há diferenças? Para que serve actualmente a avaliação anual? E muitas mais questões se podem levantar mas já são questões a mais... Só quero com isto dizer que temos realmente problemas com que todos se deviam preocupar... Quem aprendeu a andar de bicicleta nunca esqueçe, a menos que não goste nem um pouco... Abraço

Anónimo disse...

Trabalhar numa SBV com poucas saídas, a mais de 100km de casa e quase sem ver a familia devido a nao ser permitido fazer 24h.... acreditem é MUITO MUITO desmotivante, já não basta 1 factor de desmotivação ainda inventaram mais...

Abraço a todos os TAE