quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Manifestação dos TE frente ao INEM e Ministério da Saúde


Não existe muito a dizer.
Foi quase tudo dito ontem.

Em direto na SIC e TVI e para mais meios de comunicação social. Não há forma de esconder mais!
 
A verdade é que estamos num ponto sem retorno e é bom que o Ministério perceba isso.
 
Agradeço aos colegas que estiveram na manifestação, pela coragem, empenho e dedicação de uma causa comum.
Quem não esteve, independentemente do motivo, só tem de agradecer aos mais de 50 colegas que estiveram presentes em Lisboa, em frente ao INEM e ao Ministério da Saúde.
 
Se isto não bastar para que todos comecemos a pensar que as coisas estão MAL no Instituto, então o destino que nos espera é mesmo o que realmente merecem. O desemprego!

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/tecnicos-inem-manifestam-se-hoje-lisboa-contra-falta-dialogo

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2014-10-15-Tecnicos-do-INEM-manifestam-se-hoje-em-Lisboa-contra-falta-de-dialogo

http://www.noticiasaominuto.com/pais/290598/tecnicos-do-inem-manifestam-se-hoje-contra-falta-de-dialogo

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=737083#.VD4VIU-kHqQ

Hoje no JN


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Saúde 24 no INEM

 
 
O Presidente do INEM terá referido em Lisboa, na reunião com os trabalhadores, que o INEM ia assumir um novo serviço.
Esse serviço, segundo consta nos corredores é a Saúde 24.
O Dr. Miguel Oliveira já tinha recusado essa proposta em anos anteriores, e isto é um facto, o que torna verossímil esta ideia que agora circula.
 
Com isto, aparece a expressão "extinção de posto de trabalho" dos TOTE.
Como agora são todos TE, tiram-se os TOTE do CODU e vão fazer ambulância (onde existe falta de profissionais), deixando os CODU's entregues à Saúde 24. Aos enfermeiros!
 
Pensando bem, a "partilha de recursos" patente na Carta de Missão do CD INEM começa assim a fazer sentido na forma como será feita.

O INEM resolve 3 problemas.
1 - A falta de pessoal nos CODU, que o STAE e a CT já há muito têm vindo a alertar.
2 - Dá a porta de entrada aos enfermeiros no INEM, colocando assim em causa o futuro dos TAE e TOTE.
3 - Resolve a falta de profissionais nas ambulâncias, permitindo cumprir a Carta de Missão este ano, em tempo record...

Não nos podemos esquecer que a mesma carta de missão refere partilha de recursos com a Proteção Civil. Adivinhem quem vão ser os próximos!

Ainda se pode continuar a dizer que este CD é pelos TAE e pelos TOTE?
Não são a esposa e um dos assessores do Presidente membros da Ordem dos Enfermeiros?

Será verdade? Parece-me que sim!
Pensem nisto se faz favor!

domingo, 12 de outubro de 2014

Assessor do Presidente do INEM - O pior dos exemplos

 
 
Já me tinham confirmado estas e outras situações do assessor do Presidente do INEM.
 
É este o exemplo que o Presidente quer passar?



Algo CHEIRA MAL para aqueles lados!

Presidência do INEM - Mentira e estratégia suja

  
Clicar para ampliar
 
 
Este é o comunicado do STAE após aquilo que só se pode concluir como uma mentira por parte do CD do INEM.
 
Os dirigentes do STAE foram acusados de receberem vencimentos milionários (1.500€ a 1.800€) por pertencerem ao grupo das Novas Competências, e que por já não receberem estas avultadas verbas, o STAE se terá revoltado contra o Presidente do INEM.
 
Aqui fica a prova, cabal, de que o que foi dito pelo Presidente do INEM em Lisboa aos trabalhadores não só não corresponde à verdade, como ainda tenta "virar" os trabalhadores contra o STAE.
 
É uma estratégia no mínimo decadente, suja e de absoluto DESESPERO.
 
Sr. Presidente depois destes TRISTES acontecimentos, só lhe resta uma coisa:
 
Se ainda tem uma pinga de orgulho na farda que veste, DEMITA-SE!
 
VERGONHA!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Onde para a Comissão de Trabalhadores, parte II

 
 
Ultimamente têm vindo a público inúmeras notícias e revelações sobre a má liderança do atual CD do INEM.
O STAE, sindicato dos técnicos de ambulância de emergência tem liderado de forma inequívoca estas investidas contra o CD do INEM.
No entanto, parece-me que alguns dos assuntos não deviam ter passado pela esfera sindical, mas sim pela Comissão de Trabalhadores, no entanto nem uma única palavra tenho visto ser proferida por esta estrutura.
Afinal de contas mais de 20 coordenadores/dirigentes já foram substituídos e sobre isto... NADA!
 
Faz-me logo lembrar o título de um filme... uma trilogia bem conhecida!
 
Não quero estar a apontar o dedo à CT, nem nada do género, mas numa altura em que a grande maioria dos trabalhadores questiona a liderança do INEM em que o STAE tem mostrado força e união com os TAE, não se tem visto uma palavra da CT senão acerca dos créditos laborais, e ainda assim parece que a adesão aos plenários da CT sobre esta matéria foi muito baixo.
 
Estará a CT a alinhar pela estratégia do CD do INEM?
 
Parece que existe um membro da CT muito próximo do Sr. Presidente... Será tudo isto reflexo de uma liderança feita pelo medo, ou simplesmente temos uma CT que... é mais do mesmo...
Lembro que esta composição da CT remonta apenas a janeiro, data desde a qual... nem piam!
 
Vala a pena pensar nisto...

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Paulo Campos - A reboque do STAE



(Retirado do Facebook)

Facto: Sexta feira realizou-se o Plenário do STAE!

Facto: No referido Plenário, um dos coordenadores nomeados por Paulo Campos, Presidente do INEM, terá gravado todas as intervenções!

Facto: No Domingo o Presidente Paulo Campos decide enviar (mandar enviar) um email aos TAE a informar que irá estar presente na delegação, HOJE (segunda feira) às 12h30.

Facto: O Presidente nunca apareceu nas Delegações!

Facto: Cada vez que o STAE diz umas verdades, este Sr. Presidente... reage.

Facto: As verdades doem.

Ultimo facto: Está visto que o Presidente ou não fala com o Dr. Pedro Coelho dos Santos, ou não sabe que tem um Gabinete de Comunicação e Imagem. Ao menos podia tentar aconselhar-se com quem sabe, acerca de estratégia de comunicação. Esta estratégia não resulta.

Conclusão: O STAE deve realmente ter colocado o dedo na ferida, para que o Presidente venha a correr apagar o fogo.

Uma pista Dr. Paulo Campos, o extintor chama-se DEMISSÃO

PS: Gravar conversas ou no caso Plenários Sindicais sem autorização não é crime?

sábado, 20 de setembro de 2014

Demissões demissões demissões ........ quem devia sair não sai!

 
 
 
Acerca desta notícia, tem sido dito nas redes sociais que a "actual Direção do INEM estar a cortar tentáculos a um polvo gigante que estava instalado no INEM".
 
Acho estranho o afastamento da Dr.ª Teresa Pinto. Uma das mais antigas profissionais da casa, um verdadeiro exemplo para a Instituição, uma das finalistas ao concurso para Presidente do INEM agora afastada...
Bela estratégia! Dá que pensar!
 
Eu só acrescentaria uma coisa: Sai um polvo de 2kg, entra outro de 20kg.
Só duas perguntas rápidas:
 
- Quem são os "assessores" do Presidente? Se não são polvos, pode-se utilizar outra analogia com a natureza.
- Por quem tem sido nomeados todos os responsáveis que se demitem ou são demitidos, senão diretamente pelo Presidente?
 
Haja vergonha na cara!

Mais um discurso irrealista... Presidencial diria eu!

 
Assisti incrédulo a um post numa página de facebook intitulada "As Verdades Escondidas sobre a Proteção Civil", concretamente o post de 18/9, que passo a transcrever em baixo na totalidade (Copy - Paste).
Parece-me um texto de desespero, irrealidade e sem dúvida nenhuma, pelo estilo, conteúdo e objetivo, cheira, aliás tresanda àqueles discursos... "presidenciais".
Para bom entendedor meia palavra basta.
 
O estilo desta direção do INEM está a começar a dar frutos.
Instabilidade, medo, demissões, desconfiança e um clima, principalmente em Lisboa, de terror e intrigas.
 
Mas voltando ao post, basta ler até meio para perceber que não é alguém externo à Instituição. Pelo contrário!
Só alguém que está numa posição privilegiada, poderia falar tanto do que o CD do INEM VAI fazer!
 
Por exemplo
"colocar em causa o trabalho do actual presidente do INEM"
"O actual presidente do INEM dignificará"
"o actual presidente do INEM conferirá"
"no que depende do actual Presidente do INEM a sua Direcção deixará marcas "
"O STAE é portanto na actualidade um parasita"
"Até ao final de 2014, espera-se que sejam discutidos e aprovados alguns diplomas por proposta da Direção do INEM"
 
Agora, deixem-me retificar uma coisa. Quando falei (neste post) do CD INEM, agora quero dizer o PRESIDENTE!
 
É alguém muito defensor do presidente do INEM o autor do texto. Raros nos dias de hoje...
 
Transcrição do post, (alterado na página do facebook pelo menos 2 vezes, dá para consultar as edições feitas ao longo do tempo), escrito na 3ª pessoas (duvidosamente) e com o antigo acordo ortográfico.
Vale a pena ler! MESMO! Mas não se deixem enganar...
 

 
Estará o Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE), a fazer tudo para atrapalhar o desempenho do actual presidente do INEM ?

Um sindicato que reuniu com uma directora de serviço do INEM poucos dias após a tomada de posse do actual presidente para tentar engendrar com a mesma uma forma de destituir o presidente recém empossado, eventualmente por suspeitar que este pudesse vira descobrir as fraudes praticadas com os apoios financeiros concedidos pelo INEM ao STAE, nomeadamente apoios para formação dos seus elementos e que vieram a trazer ao de cimo que por exemplo determinado elemento no mesmo dia e há mesma hora, estaria segundo os documentos contabilísticos apresentados, em dois locais de formação distintos a largas centenas de quilómetro de distancia.

Convém que se saiba que os membros dos órgãos estatutários do STAE foram eleitos com 23 votos e que a sua representatividade de sindicalizados é irrisória, embora os Órgãos de Comunicação Social estejam a aceitar difundir os comunicados do STAE como o sindicato que representa os TAE´s.

Os comunicados mais recentes são obviamente mais uma tentativa que colocar em causa o trabalho do actual presidente do INEM. Alheios ao que está a ser feito pela actual direção do INEM, o STAE entende vir a público perturbar o trabalho político que está a ser feito em prol da carreira do Técnico de Emergência Pré-Hospitalar e das vítimas por ele assistidas, isto mesmo após o actual presidente do INEM ter vindo a publico por comunicado, dar conta das suas intenções cujas provas já se fazem sentir por alguns despachos publicados bem como pelas propostas de Decreto Lei e lei que aguardam disponibilidade da Assembleia da Republica para discussão e eventual aprovação.

O actual presidente do INEM dignificará de uma vez por todas, no que de si depende, a carreira dos TÉCNICOS DE EMERGÊNCIA PRÉ-HOSPITALAR que serão técnicos de nível eventualmente 5, cuja profissão será criada por Lei ou Decreto Lei e forçosamente terá um CAE (Código de Actividade Económica) atribuído pelo Instituto Nacional de Estatísticas e que tal como outros profissionais de saúde médicos, enfermeiros e paramédicos, estarão isentos de cobrar IVA pelos serviços prestados.

No que de si depende, o actual presidente do INEM conferirá através da estrutura curricular da formação destes novos técnicos, competências que possibilitaram salvar mais vidas através da estabilização das vítimas por eles assistidas, alterando por completo o actual paradigma de assimetria da assistência prestada pelos técnicos das diferentes entidades que prestam socorro em Portugal, algo que pode não agradar às associações de Bombeiros, que terão forçosamente de investir mais na formação dos seus técnicos que será também de maior duração.
Não tenhamos dúvidas de que no que depende do actual Presidente do INEM a sua Direcção deixará marcas bastantes positivas na história da Emergência Médica em Portugal, se tal lhe for possibilitado, e nomeadamente não atrapalhado por actos de sabotagem como aqueles que o STAE tem tentado a todo o custo, não muito diferente daquela que sobre este assunto tem vindo a ser feita pela Ordem dos Enfermeiros!

O STAE é portanto na actualidade um parasita em vias de extinção, que contudo tenta resistir ao desenvolvimento que levará Portugal para o nível dos países desenvolvidos em assistência pré-hospitalar, nomeadamente a Alemanha e Reino Unido.

Alguns elementos e ex elementos do STAE apoiam paralelamente esse ruído funesto, defendendo soluções desajustadas da realidade nacional e, desenquadradas daquilo que o país pode comportar financeiramente, bem como daquilo que os diversos interventores colegiais entendem dever ser autorizado, tratam-se portanto de visões intergalácticas descontextualizadas da realidade nacional e da actual situação de crise económica que Portugal atravessa.

Até ao final de 2014, espera-se que sejam discutidos e aprovados alguns diplomas por proposta da Direção do INEM que virão revolucionar favoravelmente o Sistema Integrado de Emergência Médica, que finalmente deverá estar armoniosamente articulado com o Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro em prol da vítima, independentemente da origem da ambulância que a socorre ou da região geográfica de Portugal em que é socorrida.

Quanto aos mais recente comunicado do STAE sobre a carência de técnicos, trata-se de um assunto despropositado, uma vez que a Direção do STAE bem sabe que a Direção do INEM tudo está a fazer para abrir concurso público de admissão, embora existam limitações às novas contratações impostas pelo Governo. No entanto, os actuais técnicos têem manifestado grande disponibilidade para assegurar os turnos extra, o que lhes possibilita complementar a sua remuneração e fazer assim face aos cortes salariais sofridos em toda a função pública, entre estes técnicos do INEM que manifestaram tal disponibilidade, estão alguns dos corpos sociais do STAE.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Providência cautelar contra Ministério da Saúde. Parabéns ao SNS - 35 anos

 
Que bela prenda para o SNS.
Parabéns é ao STAE pela coragem e frontalidade.
 
Quer-me parecer que o cerco ao INEM e ao Ministério da Saúde se começa a apertar.
Com um CD com fortes ligações à OE, e um Secretário Estado autista, só resta mesmo este género de intervenções.
 
Foi um fim de semana forte em ataques às falhas no INEM, que já há muito foram identificadas pelo STAE e pela Comissão de Trabalhadores e para as quais não se parecem encontrar soluções.
 
E a semana começa com uma forte e importante notícia!
Ainda hoje é segunda-feira!
 
 

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Ameaça de GREVE às horas extra no INEM. Ontem era tarde...




GREVE ontem já era tarde e hoje só peca por tardia.
E fechar ambulâncias por falta de pessoal... Onde vai isto terminar?
 
 
 
Sindicato ameaça fazer greve e denuncia um recurso excessivo a horas extra, sem as quais sete das 25 ambulâncias de Lisboa teriam parado este mês.
 
O Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE) alertou hoje que a falta de pessoal está a levar ao colapso do Serviço de Ambulâncias de Emergência do INEM e do Centro de Orientação de Doentes Urgentes. O STAE alega que estão em falta 160 profissionais nos quadros no INEM, o que tem levado a um recurso excessivo as horas extra e a uma sobrecarga das equipas existentes. Sem esta carga adicional de trabalho, explicou ao i Ricardo Rocha, dirigente sindical, este mês sete das 25 ambulâncias de Lisboa estariam paradas uma vez que nas escalas iniciais estavam 1000 turnos por preencher. Isto implica que em vez dos 22 turnos mensais de oito horas haja técnicos a fazer até 30 turnos.

O INEM não contrata externamente técnicos de ambulância desde 2012, quando foram abertas 100 vagas. Nos últimos meses teve lugar um recrutamento dentro da função pública, de 15 vagas. O Sindicato ameaça avançar com um pré-aviso de greve às horas extra caso a falta de pessoal não seja resolvida, dado antever um crescendo de dificuldades. “A exaustão dos profissionais está a resultar em mais baixas e acidentes de trabalho”, diz Ricardo Rocha.

O STAE diz mesmo que a falta de pessoal já levou meios do Porto, uma ambulância e uma moto, a reduzirem o horário diário de funcionamento, denunciando que este desinvestimento compromete a qualidade do atendimento e a segurança dos profissionais e doentes.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Falta de ação, apenas reação... Triste liderança




Nas ultimas horas pudemos ver um comunicado do STAE com direito a resposta por parte do Presidente do INEM.
 
Normalmente é ao contrário.
Neste caso, vemos um Presidente que REAGE "a pedido" do STAE.
 
Desde a sua entrada para o INEM, O Sr. Presidente já deu algumas entrevistas a alguns meios de comunicação social, mas palavras aos TAE, TOTE's etc... nada!
 
A não ser quando é acusado publicamente disso mesmo!
Parece-me que falta aqui capacidade de liderança, de dialogo de manutenção do equilíbrio que tanto é necessário, e falta a manutenção da serenidade.
 
Andar constantemente na espectativa de saber qual o rumo para o Instituto durante 4 meses, para vir a saber... o mesmo... é triste.
 
Falta de planeamento, falta de estratégia e falta-lhe capacidade de liderar um Instituto como é o NOSSO!

STAE - Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência
13:27 25-07-2014
Caros associados,
Estamos a assistir a um completo desrespeito a todos os Técnicos do INEM por parte do Conselho Diretivo do INEM.
O STAE sente-se na obrigação moral de dar conhecimento a todos os seus associados sobre o que neste momento está a ocorrer relativamente à negociação da Carreira de Técnico de Emergência Pré-Hospital com o INEM.
Este CD do INEM não quer negociar a carreira, com constantes adiamentos e utilização de subterfúgios coloca em risco algo que se conseguiu construir nos últimos 2 anos.
Enviamos, hoje, ao Exmo. Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde o seguinte email:
Exmo. Sr. Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde,
Dr. Fernando Leal da Costa
Queira desde já aceitar os nossos sinceros e respeitosos cumprimentos
Vimos por este meio informar Vossa Excelência que hoje dia 25 de Julho de 2014, pelas 10 horas, estava agendado uma reunião entre o STAE e o Conselho Directivo do INEM com a finalidade de se debater a proposta de carreira de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar que supostamente este CD já tinha revisto e alterado.
Ontem recebemos um email a informar da alteração da reunião para dia 31 de julho
O STAE considera que o tratamento dado por este CD do INEM a esta estrutura sindical é no mínimo insultuosa.
Passamos a expor os factos:
No dia 3 de julho, reunimos com o CD do INEM com o propósito de debater as alterações que já tinham sido feitas pelo INEM. Chegamos ao fim da reunião sem uma única proposta formal, apenas um conjunto de intenções e ideias.
O Exmo. Sr. Presidente do INEM comprometeu-se a entregar essa mesma proposta, por escrito, até dia 15 de Julho e marcou imediatamente reunião para dia 21 de Julho para se debater essa mesma proposta de carreira.
Posteriormente, fomos informados da alteração da data da reunião de 21 de Julho para 25 de Julho.
No dia 15 de julho, data da reunião que realizamos com Vossa Excelência, e que durante a reunião referimos essa mesma entrega perante o Exmo. Sr. Presidente do INEM, o STAE continuava sem receber nenhuma proposta por parte do INEM.
Dia 16 de julho, contactamos o Exmo. Sr. Presidente do INEM para percebermos a demora da entrega dessa proposta. Fomos informados que até ao final da semana receberíamos a mesma.
Dia 18 de julho, mais vez o Exmo. Sr. Presidente do INEM não cumpriu com a sua palavra, continuando sem entregar a proposta.
Dia 21 de julho, o STAE volta a enviar um email ao Exmo. Sr. Presidente do INEM a solicitar com urgência o envio da proposta para termos tempo para analisar com tranquilidade e a ponderação devida. O Exmo. Sr. Presidente do INEM informou que receberíamos a proposta brevemente e que daria tempo para fazermos uma análise cuidadosa e consciente.
Pois bem, hoje, dia 25 de julho não recebemos proposta nenhuma!
Na nova comunicação do CD do INEM além de adiar novamente a reunião para debater a carreira refere que a entrega da proposta de carreira TEPH fica para dia 28 de julho!
Uma proposta de carreira que foi feita com o anterior CD do INEM em menos de um mês!
Este CD do INEM em 4 meses foi incapaz de colocar uma única alteração em papel!
Não se trata de fazer uma proposta nova, o principal já foi feito, apenas se tem que trabalhar num documento já produzido!
Em 4 meses que este CD do INEM leva de mandato nem uma única palavra foi dada aos trabalhadores espalhados pelo País, nada, nem um único email!
Dado o exposto informamos Vossa Excelência que caso o Exmo. Sr. Presidente do INEM não adote uma postura de diálogo sério, franco, pro ativo e construtivo, esta estrutura sindical que representa 85% dos funcionários do INEM, vê-se obrigada a avançar com medidas para defender os trabalhadores desta falta de respeito, medidas essas que em última instância passarão por uma greve.
Aguardando uma resposta de Vossa Excelência despedimo-nos com elevada estima.
A Direcção
Muitas coisas estranhas estão-se a passar no INEM. Desde a entrada deste CD, não há uma linha condutora, não existe um objetivo claro, tudo é feito por "boca", não existem decisões reais, e quando as há, como a deliberação para a destruição de documentos oficiais, rapidamente é remetida para as calendas gregas!
O STAE vai endurecer a luta, infelizmente pensávamos que o diálogo seria possível.
Mas já percebemos que não o é!
Contamos com o vosso apoio incondicional como até agora.
Temos de defender a nossa carreira, o nosso posto de trabalho, a nossa DIGNIDADE.
Abraço forte
A Direcção

Resposta do Presidente do INEM:

O atual Conselho Diretivo do INEM completou ontem quatro meses em funções. Considero por isso oportuno dirigir-vos estas palavras.
 
É já possível, neste momento, cimentar algumas ideias, que aliás já tínhamos quando assumimos funções, e também confirmar o caminho que o nosso Instituto deverá seguir no futuro. Gostaria de as partilhar convosco.
 
O INEM tem, indiscutivelmente, uma equipa profissional, e que está à altura de vencer qualquer desafio que tenha pela frente. Sei que Todos, sem exceção, vestem esta camisola – TAE, TOTE, Enfermeiros, Médicos, Psicólogos, Assistentes Técnicos, Assistentes Operacionais, Técnicos Superiores, Dirigentes – fazem-no de forma empenhada, ajudando a construir uma Instituição em que os portugueses podem confiar. Vejo com muita satisfação o orgulho cada vez maior com que todos se identificam com o projeto INEM, e este é um património que iremos procurar e acarinhar ao longo dos próximos anos.
 
O contexto em que vivem todas as Instituições da Administração Pública não é, pelos motivos que todos conhecemos, o mais favorável. Mas é com grande satisfação que verifico que os colaboradores do INEM não deixam que isso afete a capacidade para cumprirmos a nossa missão e que é, como sabemos, definir, organizar, coordenar, participar e avaliar as atividades e o funcionamento de um Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correta prestação de cuidados de saúde. Isto é mais uma prova de grande profissionalismo que damos diariamente e que, acreditem, os portugueses reconhecem.
 
Ao longo destes últimos quatro meses temos tido inúmeros desafios externos, que certamente todos têm acompanhado. Deixem-me apenas referir que tal permitiu ao INEM fazer um enorme esforço no sentido de consolidar um projeto de implementação e expansão de delegação de competências, assente no crescimento da formação dos nossos Técnicos de Emergência (TAE), sendo nosso compromisso o total empenho na implementação de uma carreira de Técnico de Emergência; melhorar o planeamento do dispositivo de emergência, com a consolidação da definição dos meios INEM e estando neste momento em fase final de preparação o modelo nacional de Transporte do Doente Crítico, que vai permitir libertar os outros meios para a sua missão primária; bem como iniciar grande esforço no sentido da otimização da gestão de meios, planeando o futuro sistema global de gestão informática do INEM.
 
Nos próximos anos, todos temos um enorme desafio pela frente: assegurar o crescimento do INEM, melhorar a assistência que prestamos, assentando as decisões em pilares estruturais como a sustentabilidade dos nosso Recursos Humanos, a melhoria nas Operações (sustentabilizando a Carreira TEPH, melhorando o modelo de Formação, avançando na Delegação de Competências, melhorando os meios: AEM, MEM, SIV, VMER, UMIPE, SHEM), e garantindo a sustentabilidade económico-financeira do INEM.
Apesar do otimismo que parece começar a gerar-se na sociedade portuguesa, embalado pelas notícias que vão surgindo sobre os primeiros sinais de retoma de economia, temos que pensar em otimizar recursos, eliminar desperdício, e melhorar continuamente. O compromisso do INEM de fazer chegar os seus meios de emergência a cada vez mais locais do território continental é para cumprir e para isso teremos de ser capazes de fazer cada vez mais com os recursos que nos disponibilizam.
 
O INEM tem a fama – justa, diga-se! – de disponibilizar aos cidadãos serviços de qualidade muito superior. Podemos mesmo afirmar que o INEM é uma marca muito forte!
Essa elevada fasquia de qualidade não poderá nunca diminuir com o alargamento da nossa carteira de serviços e de meios de emergência. E acreditamos que conseguiremos cumprir os desafios de forma exemplar.
 
Pessoalmente, e como operacional de VMER durante mais de uma década, o conhecimento que tenho do terreno permitiu-me aceitar o desafio de presidir ao INEM com esperança de poder ajudar a melhorar o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM). Hoje, essa esperança transformou-se numa certeza: com a experiência de 33 anos de vida do nosso Instituto, com o empenho de todos nossos funcionários e colaboradores, e com a colaboração de todos os nossos parceiros, vamos conseguir criar condições para que o SIEM se torne mais robusto e ganhe maior consistência, traduzindo-se em mais vidas salvas.
 
Quero agradecer a todos o acolhimento que tivemos nestes primeiros quatro meses de funções. Aos que ainda vão de férias, quero desejar um período reconfortante e de descanso junto das respetivas famílias.
 
 É gratificante trabalhar com e para todos Vós!
     
 Paulo Amado de Campos
 Presidente do INEM
 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Execuções fiscais a funcionários do INEM, destruição de provas e prémios a médicos extra-INEM


Como todos sabemos, o INEM com a entrada deste novo Conselho Diretivo, iniciou a "recolha de fundos" intitulada "Subsidio de turno pago indevidamente em 2009".
Provavelmente para se poder pagar a assessores...

Muito rapidamente o INEM enviou estas "dívidas" para execução fiscal estando agora muitos colegas a receberem cartas das finanças para execução fiscal.

Foi com a mesma rapidez que foi dada ordem para destruir as nossas folhas de ponto e horas extra!
Mas foi com muita lentidão e passividade que as nossas estruturas representativas (STAE e CT), deixaram passar esta destruição de provas.

Onde está, como alguém dizia, a defesa dos direitos e interesses dos funcionários do INEM recorrendo às instâncias necessárias para que sejam apuradas responsabilidades?
 
O INEM prepara-se agora para dignificar o trabalho dos médicos de VMER!
Então os profissionais que NÃO SÃO DO INEM é que vão ser pagos dignamente?
 
Os TAE, TOTE e mesmo Enfermeiros do INEM não têm direito à mesma dignidade?
Ou só têm direito a execuções fiscais e destruição de prova dos direitos dos trabalhadores?
 
Lamentavelmente, tarda-se a reagir nesta casa chamada de INEM.
A única reação "visível" foi a carta com as perguntas dirigidas ao Governo, pelo PCP, onde consta a questão das horas de 2005 a 2014! E mesmo assim, pouco divulgada.
 
Tudo está deturpado e desvirtualizado!
 
Em suma:
1 - Executam-se os funcionários do INEM pelas suas "dívidas" de 2009 (com base em documentos com mais de 3 anos).
2 - Destroem-se provas dos seus direitos (documentos com mais de 3 anos) conquistados com muito suor.
3 - Premeiam-se os médicos, que nem sequer ao INEM pertencem.
 
Um último comentário: Não fornecem as folhas de ponto e  horas extra com mais de 3 anos, porque foram para destruição, mas cobram dívidas com base em documentos com 5 anos?!
 
Já disse há alguns anos, que o INEM não se preocupa com os seus trabalhadores e que o departamento mais responsável é o dos Recursos (Desu)humanos!
Tenham vergonha na cara!
 
Mas como sempre, lá vamos nós, feitos cordeirinhos para o matadouro.
Deixa andar que alguém resolve! O problema é que não há ninguém a resolver, a não ser o próprio INEM.
Resolveu ou não? Pagamos os subsidio ou não? Pagam-nos as dívidas desde 2005? Não!
No fim, eles ganham sempre.
 
Haja paciência, para não ter de usar calão!
 

domingo, 8 de junho de 2014

terça-feira, 3 de junho de 2014

Direitos laborais destruidos



No final da semana passada, a Comissão de Trabalhadores emitiu um comunicado sobre "o processo de requerimento de disponibilização das folhas de ponto e de horas extraordinárias por parte dos trabalhadores".

Pelo que percebi, o INEM para não ter de pagar os NOSSOS direitos desde 2004/2005 até hoje, emitiu uma norma em que os documentos com mais de 3 anos devem ser destruídos.
A maior fatia deste bolo, é precisamente a mais antiga.

Com esta norma, o INEM acaba por conseguir de uma vez por todas, não pagar as dividas que tem com os seus trabalhadores.

Curioso é que simultaneamente, estão a pedir o reembolso de um subsídio de turno indevidamente pago em 2009. Com base nos documentos... destruídos?

Estas atitudes PROVAM a dualidade de critérios, os dois pesos e duas medidas e a vontade expressa do INEM em PREJUDICAR os trabalhadores.

Lendo o comunicado da Comissão de Trabalhadores, espero que as medidas a tomar sejam no mínimo DURAS e que façam jus ao que é referido,

"que tudo fará para salvaguardar os direitos e interesses dos funcionários do INEM e iremos recorrer às instâncias necessárias para que seja solucionada esta questão, apurando responsabilidades". 

Há coisas que têm limites. No INEM não!

Comunicado

quinta-feira, 29 de maio de 2014

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Comunicado 24/14 do Conselho Português de Proteção Civil

Comunicado 24/14
Conselho Português de Proteção Civil

O Conselho Português de Proteção Civil, considerou hoje de “eventualmente imprudente” a decisão de uma Juíza do Tribunal da Relação, ao suspender o despacho das conhecidas como "novas competências dos Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE´s)" nos termos e pelos seguintes factos:

1º Em Portugal não existe um diploma que defina o que é o ato médico, logo qualquer técnico pode exercer as competências adquiridas no âmbito da formação técnico-profissional que lhe foi ministrada;

2º A decisão é discriminatória, se comparada com a liberdade de ação terapêutica concedida por exemplo ao familiar de um diabético que por delegação médica passa a poder administrar insulina ou Glucagon, mas que um TAE, com mais formação, não está no entender da juíza em causa autorizado a administrar;

3º O Sistema Integrado de Emergência Médica nunca foi legislado, logo não existe, pelo que a atuação dos profissionais de ambulância resulta de um estado de necessidade, aquilo que o Direito nacional considera "um bem maior", pelo que não existindo matéria de prova da existência de casos em que as práticas "das novas competências" tenham sido lesivas para as vítimas, eventualmente não existirá enquadramento legal para a decisão de suspensão do despacho (já de si sem suporte legal), apenas porque que alguém crê conferir novas competências aos TAE´s, quando na realidade foi o primeiro tecto limite, não de competências, porque estas não se definem em papel, mas sim dos actos de socorro praticados em situação de risco imediato de vida;

4º O Conselho Português de Proteção Civil recomenda a suspensão imediata das atividades de socorro enquadradas no despacho em causa, e imputação de responsabilidades diretas à suspensão do mesmo, bem como a eventual recomendação de procedimento criminal contra a juíza em causa por eventuais mortes que possam vir a ocorrer na sequência da sua decisão negligente e parcial.

5º Em bom rigor da apreciação da matéria de direito a suspensão é ilícita, por colocar em causa o bem maior da resposta a um estado de necessidade, contudo a justiça não se esgota na relação, embora os tempos úteis para salvar vidas não se compadeçam com os tempos da justiça;

6º O Conselho Português de Protecção Civil não compreende esta situação, nem a inercia do INEM, quando em 2009, foi colocado a discussão pública um documento que definia os recursos humanos para a emergência médica, que foi aprovado quer pela secretaria de estado da saúde, quer pelo concelho de direcção do INEM na altura, em que o despacho do secretário de estado, ordena ao INEM a produção da legislação adequada, e até hoje nada foi feito. Não se compreende num país dito democrático que alguém desrespeite uma decisão soberana em interesse de algumas entidades corporativistas como a Ordem dos Enfermeiros;

7º Outra situação incompreensível é a criação de meios como a SIV a revelia da legislação em vigor, em que, estas não têm qualquer enquadramento, poderá ler-se na portaria 1147/2001 o seguinte:

CAPÍTULO II
Das ambulâncias
Secção I
Definição e tipos de ambulâncias
4. – Definição. – Entende-se por ambulância todo o veículo que, pelas suas características, equipamento e tripulação, permite a estabilização e ou transporte de doentes.
5. – Tipo de ambulância. – O transporte de doentes por via terrestre pode ser efetuado com os seguintes tipos de ambulância:
5.1. – Tipo A – ambulância de transporte – todo o veículo identificado como tal, equipado para o transporte de doentes que dele necessitem por causas medicamente justificadas e cuja situação clínica não faça prever a necessidade de assistência durante o transporte.
Estes veículos podem ser do:
5.1.1. – Tipo A1 – ambulância de transporte individual, destinada ao transporte de um ou dois doentes em maca ou maca e cadeira de transporte.
5.1.2 – Tipo A2 – ambulância de transporte múltiplo, destinada ao transporte de até sete doentes em cadeiras de transporte ou em cadeira de rodas.
5.2 – Tipo B – ambulância de socorro – todo o veículo identificado como tal cuja tripulação e equipamento permitem a aplicação de medidas de suporte básico de vida destinadas estabilização e transporte de doentes que necessitem de assistência durante o transporte.
5.3 – Tipo C – ambulância de cuidados intensivos – todo o veículo identificado como tal cuja tripulação e equipamento permitem a aplicação de medidas de suporte avançado de vida destinadas à estabilização e transporte de doentes que necessitem de assistência durante o transporte.
Ficam as perguntas:
• Onde se enquadra as SIV?
• Onde se enquadra a enfermagem no pré-hospitalar?

8º A presença de enfermeiros no pré-hospitalar resume-se a cerca de duas centenas, quando técnicos existem no nível de TAT mais de 20.000 e TAS perto de 5000, estes numero são expressivos de quem presta socorro em Portugal, se acrescentar-mos que as ambulâncias à mais de 40 anos que são tripuladas por técnicos, enquanto a enfermagem somente tem uma participação expressiva a partir de 2004 não se compreende agora estas posições.

9º O limite de técnicas de atuação no socorro, do TAE, do Médico, do Enfermeiro, e de qualquer SOCORRISTA, é aquele que a sua formação técnica lhe confere e do estado da vítima que determine a sua aplicação. Por omissão, aos olhos do Direito Nacional, não é punível quem pratique ato para o qual não estava habilitado desde que tal não seja lesivo para a vítima e se prove a existência de um estado de necessidade que determine a necessidade de aplicação do ato de socorro em causa, qualquer outra interpretação do vazio legal sobre a matéria só pode ser suportada por forte convicção, ou pressão de alguns membros de uma classe particularmente interessados em fazer crer no incredível.


Carnaxide, 28 de Maio de 2014
O Presidente:
João Paulo Saraiva
Texto revisto por: Nuno Moreira
Gabinete de Comunicação e Imagem
Assessor de Imprensa: Dr. Nuno Moreira
 

terça-feira, 27 de maio de 2014

Socorro em Portugal está em causa!

http://www.pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?userid=d7fbb165-07f1-4f13-8804-0b7720bcbff2&id=713e64cc-e000-4405-be4b-f608d321e03a&analises=1&byemail=1




Ontem uma juíza do Tribunal Administrativo decidiu suspender o despacho do MS que atribui aos TAE's as competências para socorro à população Portuguesa.

Assim que esta decisão da juíza tome efeitos, qualquer Português que se encontre em perigo de vida corre o risco de não poder ser socorrido.

O despacho atribui, entre outras, a competência de tripular e conduzir viaturas de emergência (ambulâncias), que a ser suspensa IMPEDE toda e qualquer ambulância (AEM ou SIV) de sair em socorro de qualquer vítima que dele necessite.

Esta decisão, vem em sequência da Providencia Cautelar da ordem dos Enfermeiros, e que não só coloca o socorro em causa, como pode vir a parar TODAS as ambulâncias do INEM.

Mais uma vez, os interesses corporativistas e financeiros da OE estão a sobrepor-se à prestação de cuidados de emergência em Portugal.


Relembro aqui o despacho (a ser suspenso):


6. Ao TAE compete em particular:
 
 
 
 
a) Tripular veículos de emergência médica pré -hospitalar na generalidade e em particular ambulâncias e motociclos de emergência médica;

b) Proceder à avaliação do local da ocorrência, em particular no que respeita às condições de segurança e necessidade de meios de socorro adicionais;

c) Proceder à triagem primária em situações de exceção;

d) Proceder à avaliação da vítima de doença súbita ou de acidente e da grávida;

e) Avaliar o estado de consciência da vítima através de instrumentos de avaliação adequados;

f) Permeabilizar a via aérea em diferentes contextos recorrendo para isso a:

a. Técnicas manuais;

b. Adjuvantes básicos, como o tubo orofaríngeo;

c. Dispositivos supraglóticos.

g) Avaliar a ventilação de uma vítima;

h) Identificar ruídos ventilatórios que traduzam situações de risco para a vítima;

i) Administrar oxigénio;

j) Realizar ventilação assistida com insuflador manual através de máscara facial ou através de dispositivo supraglótico;

k) Controlar hemorragias com recurso aos seguintes procedimentos:

a. Compressão direta;

b. Compressão indireta;

c. Aplicação de agentes hemostáticos aprovados pelo INEM;

d. Aplicação de torniquetes.

l) Preparar e administrar medicação de acordo com os algoritmos de atuação aprovados pelo INEM e exclusivamente após validação médica do CODU para o efeito;

m) Avaliar os diferentes tipos de lesão, estabelecer prioridades e atuar em conformidade;

n) Efetuar manobras de reanimação cardiorrespiratória nas vertentes de adulto, pediátrica e neonatal, de acordo com os protocolos de SBV, podendo recorrer a DAE se possível e necessário;

o) Medir os sinais vitais;

p) Medir a glicemia capilar;

q) Medir a saturação periférica de oxigénio;

r) Realizar a monitorização do ritmo cardíaco e enviar eletrocardiograma de 12 derivações para os locais definidos pelo INEM;

s) Proceder à recolha de informação, através de técnicas adequadas, que contextualize o evento que motivou o pedido de socorro, o historial clínico, a medicação habitual, entre outras;

t) Em situações de parto de emergência, salvaguardar a higiene e segurança da mãe e recém -nascido;

u) Proceder à limpeza de feridas;

v) Proceder à imobilização de fracturas;

w) Proceder à imobilização e extração de vítimas de trauma;

x) Efetuar o transporte e o acompanhamento das vítimas ou grávidas para os serviços de urgência adequados ao estado clínico e em conformidade com o definido pelo CODU;

y) Proceder à montagem de postos médicos avançados e hospitais de campanha;

z) Operar os sistemas de informação e telecomunicações que integram os veículos de emergência;

aa) Participar na formação dos profissionais que integram o SIEM.