terça-feira, 31 de agosto de 2010

Em relação aos comentários

Tenho recebido inúmeros comentários relativos aos profissionais TAE e TOTE, á carreira TEPH, relativos ás nossas competências presentes e futuras, credibilidade, formação, estágios e até relativos aos custos das nossas actuais e futuras formações.

Sendo que os comentários, são escritos de forma ofensiva, o que me leva á não publicação dos mesmos.
Porquê?
Porque além do que já disse, e além de não serem devidamente fundamentada, mostra um desconhecimento total das bases da carreira, assim como da sua implementação e do funcionamento dos TAE, e só tem como objectivo insultar e criar instabilidade entre TAE's e demais profissionais do PH.

Só quero deixar uma coisa bem clara:
Este blog é de TAE’s, para TAE’s, TAS, TOTE e/ou TS. É para TÉCNICOS.

Dispenso que seja visitado por pessoas que procuram tornar este blog em cópias de outros blogs, tentando implementar comentários que só levam a discussões estúpidas e sem sentido como se pode verificar noutros lados.

Não é essa a intenção deste blog, por isso Srs. Enfermeiros (que se identificaram como tal), agradeço as vossas visitas, mas dispenso-as.

Assim como dispenso as vossas insignificantes ameaças:

Mais uma vez, venho pedir ao autor deste blog que aceite o comentário que eu fiz, caso contrário irei fazê-lo em outros e irei também expôr a falsidade que este blogue é... Irei mostrar a toda a gente que este blogue só aceita comentários favoráveis e rejeita todos os demais blogues
Exmo Sr. “Senhor dos Anéis”, se vai fazer queixinhas, esteja á vontade, porque MÁ PUBLICIDADE, também é publicidade. Falem mal de mim, MAS FALEM.

E além desta, muitas outras que nem merecem sequer que se pensem nelas.

E este blog aceita todos os comentários desde que devidamente fundamentados, salutares e com educação.
Qualquer assunto queiram enviar-me um e-mail para inem.tae@gmail.com

Cumprimentos.

Ainda o subsídio de 2009

Oficio circular INEM de 26-8-2010


Assunto: Subsídio de Férias 2009
Relativamente ao assunto em epígrafe, e na sequência dos ofícios nº 11083, de 01-07-10 e 13018 de 11-08-10, informamos V. Exa. que em conformidade com o sancionado por S. Exa. o Secretário de estado Adjunto e da Saúde, em reunião havida com o Sr. Presidente do Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência, a data e o modo concreto de reembolso serão objecto de acordo caso a caso.
O presidente do Concelho Directivo
Abílio Gomes

Para finalizar este problema dos subsídios de férias, fica decidido pelo concelho directivo do INEM, que neste momento ninguém paga nada ao INEM.
Tal acontecerá aquando do acerto das horas devidas relativas ás compensações de feriados e turnos extra.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Reentre

Estamos a entrar em Setembro e ainda pairam muitas dúvidas no ar, e as certezas são escassas.
Apenas a certeza da carreira e de uma grande luta pela frente.

A carreira está aprovada pelo secretário de estado, contra a vontade da Ordem dos Enfermeiros, e dos Sindicatos dos Enfermeiros, mas com a aprovação do MS, INEM, Ordem dos Médicos, STAE ANTEPH E SINAPEM.

Falta serem publicados os diplomas legais, para que todos os ministérios (Ministério da Saúde, Finanças e Educação) possam definitivamente aprovar todos os aspectos da carreira.
A esse respeito existem muitas “informações” contraditórias, que dão como “morta” a carreira TEPH. O que não nos podemos esquecer é que a carreira TEPH não é um capricho de quem quer que seja, mas antes uma necessidade absoluta para este País.
Não valeu a pena tentar abafar ou controlar este processo, nem vale a pena continuar a tentá-lo.
Está feita a carreira. Está aprovada. Existe!

Novos colegas (TAE e TOTE) iniciam agora trabalho, aumentando assim o número de efectivos do INEM. São operacionais que fazem serviço em ambulâncias e serviço no CODU.
De estranhar é que o contrato destes novos profissionais seja para exercer funções de TAE, e não de TOTE, estando a cumprir 2 horários distintos (12h e 8h).

As linhas de orientação do CODU, para saída de ambulância e/ou transporte ao SU, estarão para mudar (para melhor?!), baseando-se numa relação de confiança CODU/TAE, que é coisa que não existe neste momento. Mas pela vontade dos responsáveis, não parece que tal venha a acontecer, pois esta mudança exige esforço, determinação e coragem.

Vão ser efectuados os acertos relativos às horas compensatórias de feriados e turnos extra, assim como o acerto do subsídio de turno pago indevidamente em 2009.
E deveriam ser acertadas outras contas com a direcção de recursos humanos, que continuadamente atenta contra os nossos direitos e carreira.
Não se entende como é que uma directora de recursos humanos além de ir contra ordens directas do SEAS, de actuar á revelia, e de tentar prejudicar constantemente o bom funcionamento da instituição e nomeadamente os TAE’s, ainda continua no poleiro a planear a próxima etapa do que parece ser uma “vendeta” contra os funcionários do Instituto.
Diz esta “senhora” que deveriam passar os turnos dos TAE para 8h, no entanto continuamos a ver outras classes profissionais a trabalhar 24h, quando onde e como lhes apetece. O que nos leva a próxima questão.

O que andam a fazer alguns elementos de coordenação da DRN?
Na DRN avizinham-se mudanças difíceis. Conhecida por ser uma delegação que “atropela” constantemente as directivas do CD do INEM, e onde existe falta de coordenação e motivação, a DRN é neste momento uma Delegação em “cuidados paliativos”, que mais parece uma delegação da Directora de recursos humanos…

Por exemplo SIV’s ficaram proibidas de efectuar turnos de 24h (para TAE). Foi esta a ordem que saiu da DRN, mas a mesma pessoa que deu esta ordem, pouco depois foi á SIV fazer um turno… de 24h.
Ao proibir turnos de 24h (12h+12h) está a prejudicar os colegas que foram colocados nesta ambulância, obrigando-os a efectuar o dobro das viagens, tendo o dobro da despesa que tinham até aqui.
É certo que as 24h nunca foram regulamentadas, mas enquanto foi da “conveniência de serviço”, ninguém falou que seria ilegal, mas agora que é necessidade (mais que justificada) dos TAE, já não se pode fazer 24h.
Estão a ser colocados mais 4 elementos em alguns grupos de 2 Ambulâncias, havendo neste momento um excedente de TAE’s o que obriga a que não possam efectuar as horas mensais na sua totalidade, ficando assim obrigados a acumular horas no banco de horas.

Se for da conveniência de serviço, podem-se ter mais de 6 dias de trabalho consecutivo, ou mais de 5 folgas seguidas. Tudo depende do coordenador de BackOffice.
Mas se for por pedido do trabalhador, seja porque motivo for (inclusive formação da área as custas do próprio trabalhador), a resposta é sempre a mesma: A Lei não permite. A não ser que seja da conveniência de alguns, defendendo assim o corporativismo de alguma classe profissional.

Faz-se o que se quer e apetece, impunemente.

As Ambulâncias do Instituto devem ser tripuladas por 2 TAE, disso já ninguém tem duvidas, com excepção da Recém-nascidos, que como sabemos é com um TAE e equipa Médica.
Se assim DEVERIA ser porque continuam a ser assegurados turnos por pessoal não-TAE? Nomeadamente pessoal da Logística, cujo contracto de trabalho é LOGÍSTICA, e continuam a efectuar turnos extra de Sexta para Sábado e ao fim de semana durante o dia? É por falta de TAE’s para colmatar alguma falta? Não! É por falta de coordenação e competência da DRN.

Mas é compreensível que estas situações aconteçam. Afinal existem 7 coordenadores de BackOffice (enfermeiros) o que torna propicia a criação de problemas onde não existem. Os problemas nesta delegação são proporcionais ao número de efectivos de BackOffice.

A forma de tratar deste “cancro” é com a demissão dos órgãos desta delegação, a começar no delegado regional e a acabar nos pseudo-coordenadores de recursos humanos, que só fazem o que lhes convêm, tal como os turnos extra de Sábado para Domingo em SIV’s distantes da delegação, com deslocação em carro de serviço.
Mas quando chega a hora de corrigir fichas de PCR das SIV e SBV’s (coisa que dá trabalho), conferir folhas de horas, etc, colocam-se TAE’s a fazer o serviço de administrativos ou mesmo de enfermeiros.
Já basta de tanto atropelo e de tanto encher os bolsos á custa de terceiros. O caminho para estes senhores tem que ser traçado rapidamente, correndo o risco de se tal não for feito, se manter o declínio desta delegação e consequentemente do próprio INEM.


Mas esta é uma altura de união e não de desunião.
Se existe um tempo em que TODOS os TAE e TOTES se precisam de unir é AGORA.
É tempo de deixar as quezílias para trás, e lembrarmo-nos que os nossos objectivos não são a curto prazo, mas sim a médio - longo prazo.
É tempo de apostar em nós (TAE e TOTE) em detrimento das “chefias” que só orientam os seus próprios interesses.
Se não nos unirmos agora, se não lutarmos todos pelos mesmos objectivos, então não valeu o esforço dispendido, não conta o suor e as lutas travadas até aqui. Porque se não há união, não somos melhores que eles. Desunião é sinónimo de interesses pessoais e de interesses de outras classes, que só querem “dividir para conquistar”.

É do nosso futuro que se trata. Da nossa carreira. Do futuro da Emergência Médica em Portugal. Não tenhamos dúvidas, o Pré-Hospitalar está nas nossas mãos. Só não o podemos deixar fugir virando as nossas forças e lutas para o lado errado.
Não vamos olhar para os outros de cima para baixo. Não vamos tentar ser superiores a nada nem a ninguém. Vamos olhar os desafios olhos nos olhos, ao mesmo nível, porque NÓS somos superiores a guerrinhas sem sentido, e a indivíduos que só querem semear discórdia, na tentativa de encher os bolsos a custa do “Zé-povinho”. Já chega!

Seremos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, mas seremos sempre Técnicos de Ambulância de Emergência; somos nós que vamos à luta, para garantir um futuro melhor para os TEPH.

domingo, 29 de agosto de 2010

DAE's para leigos

Um ano após a publicação do diploma sobre a disponibilização de desfibrilhadores automáticos externos em espaços públicos, o INEM licenciou cinco programas, a que correspondem 15 aparelhos, mas algumas entidades consideram o processo excessivamente burocrático.
Excluídos estão os desfibrilhadores automáticos externos (DAE) operados por médicos, pois o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) apenas contabiliza os que estão ao abrigo dos programas que licencia (e que são manobrados por leigos com formação facultada pelo INEM ou por uma entidade formativa que ele tenha acreditado).
Do total de aparelhos, dez estão em Guimarães, dois em Lagoa e os restantes no Porto, Lisboa e Setúbal.
Em Guimarães, no âmbito do programa de desfibrilhação automática externa dos Rotários locais, “estão colocados na central de camionagem, em viaturas da polícia municipal, no pavilhão desportivo do Vitória de Guimarães. Há também um aparelho no Instituto Superior de Engenharia do Porto e dois na Fatasul, um recinto de feiras e exposições muito movimentado, em Lagoa”, revelou o presidente do INEM, Abílio Gomes.
“Até agora não foi reportado nenhum caso de utilização destes desfibrilhadores”, acrescentou.
Quatro novos programas de DAE, relativos aos centros comerciais Dolce Vita de Vila Real, Ovar, Porto e Coimbra, serão licenciados em breve, mas a Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME) considera que a burocracia do processo é “um entrave à colocação maciça de DAE no terreno”.
“A Cruz Vermelha já forma todos os novos profissionais na desfibrilhação automática externa e existe um manancial de pessoas devidamente preparadas que só estão à espera de autorização para poder fazer este tipo de serviço”, assinalou Vítor Almeida, numa crítica acentuada por Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros.
“Sem o reconhecimento do INEM, entidades como a Escola Nacional de Bombeiros não podem disseminar a formação neste domínio”, afirmou Duarte Caldeira à Lusa, lamentando ainda que, “embora esteja tudo pronto, haja legislação de suporte e consenso relativamente à utilização destes equipamentos por agentes de socorro como os bombeiros, o processo de certificação para essa utilização está incompreensivelmente atrasado”.

Os DAE que funcionam nas ambulâncias de SBV do INEM, já não são auditados fazem vários meses (para não dizer cerca de dois anos).

Os Bombeiros e a CVP tem formação de base para usar DAE’s, mas continuam sem o poder fazer porque o INEM não lhes reconhece essa competência, mas agora vai reconhece-la a leigos.

O INEM NÃO CONSEGUE auditar os seus próprios DAE, não tem sequer capacidade para formar e licenciar DAE’s para os Bombeiros, e a CVP, mas agora vamos ter DAE’s espalhados pelo País, sob alçada de uma Instituição que nem a si mesma se consegue auditar, quanto mais aos DAE’s que irão ser colocados no terreno.

Todos os dias perdem-se PCR’s (audição das mesmas ao nível do DAE) por falta de competência do INEM já que o interface que permite recolher as PCR do DAE para serem auditadas, está avariado…

O grave problema é que se uma corporação de Bombeiros é accionada para uma PCR e quando chega encontra um leigo em manobras de SBV com DAE, este tem “obrigatoriamente” que acompanhar o doente, pois não pode passar o doente a uma ambulância que não é dotada de operacionais qualificados para assumir o DAE, isto tendo em conta que não tem apoio de VMER, o que pode acontecer.
Se for uma ambulância INEM, pois bem o reanimador que está no local com o DAE vai na ambulância ate ao SU?!

É URGENTE dotar os Bombeiros e CVP de competência para manobrar DAE's e depois sim leigos, e não ao contrário.
Vamos passar a ter leigos mais habilitados a efectuar SBV, do que a maior parte das Ambulâncias SBV do País. Estamos a por a carroça á frente dos bois.

É preferível começar efectuar formação mais básica e abrangente do que fazer uma distribuição cega de DAE's.
Deve-se começar pelos profissionais da área, depois pelas escolas e depois sim pela restante população.
O nosso País não está minimamente preparado para assegurar um bom funcionamento de DAE's desta forma.

Abílio Gomes contrapõe: “Estão acreditadas quatro entidades formativas” - Intelligent Life Solutions, Med First, Emerg e Blue Ocean Medical - e “nada faz pensar que não vamos ter, a curto prazo, uma situação que permita que a Escola Nacional de Bombeiros comece a dar formação em DAE acreditada pelo INEM”, sendo “desejável que assim aconteça, pois daí depende também a sustentabilidade do sistema integrado de emergência médica”.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

INEM quer impedir trabalhadores de fazerem greve

O Instituto Nacional de Emergência Médica quer impedir os sindicatos de convocarem greves para contestarem a alteração das normas do acordo colectivo de entidade empregadora pública que está a ser negociado. A proposta foi feita hoje, durante uma reunião entre o instituto e a Frente Comum (federação de sindicatos ligada à CGTP), que considera a proposta inconstitucional.
O acordo está a ser negociado desde finais de Junho e pretende regulamentar, entre outras matérias, a adaptabilidade dos horários de trabalho, as folgas e as férias dos trabalhadores do INEM sindicalizados na Frente Comum. Hoje, durante mais um encontro entre as duas partes, o INEM apresentou uma nova versão do texto, propondo que “o sindicado compromete-se a não recorrer à greve com vista a obter a modificação do conteúdo do acordo”.
Caso a proposta vá por diante, os trabalhadores do INEM filiados no sindicato não podem fazer greve para contestar os horários ou qualquer outra matéria que conste do acordo.
A Frente Comum insurge-se contra a proposta, que considera “inconcebível” e “inaceitável”. “A norma viola o artigo 57º da Constituição da República. É inconcebível que um Governo do PS apresente uma proposta destas”, realçou Paulo Taborda, dirigente daquela organização sindical.
Questionado pelo PÚBLICO, o Ministério das Finanças garante que a introdução de uma cláusula como a proposta pelo INEM “está legalmente prevista no artigo 407º do Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas”. “Esta norma foi importada do Código do Trabalho e já foi escrutinada pelo Tribunal Constitucional, tendo sido considerada conforme à Constituição”, justifica fonte oficial.
O artigo em causa permite que haja “limitações (...) à declaração de greve por parte dos sindicatos outorgantes com a finalidade de modificar o conteúdo do acordo colectivo”. Mas, como realça Paulo Taborda, “limitar não é impedir, como diz a proposta”.
As Finanças frisam contudo que o mais certo é que a norma não conste do acordo final: “No caso em questão, trata-se de uma proposta da entidade empregadora (INEM), sendo que o processo negocial está a decorrer e é natural que, havendo oposição sindical, a cláusula não venha a ser consagrada”.

NEM MERECE TECER COMENTÁRIOS

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

STAE reune com SEAS

O STAE foi recebido, dia 18 de Agosto, pelo Exmo. Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

Esta audiência urgente foi solicitada pelo STAE devido aos últimos desenvolvimentos registados no INEM, nomeadamente no incorrecto envio da carta referente ao pagamento do subsídio de turno no subsídio de férias do ano de 2009 e a tentativa de alteração do horário de trabalho (de turnos de 12 horas para turnos de 8 horas) por parte dos Recursos Humanos do INEM.
Expusemos ao Exmo. Sr. Secretário de Estado toda a nossa indignação, perante estes últimos “ataques” executados pelo INEM, alterando, sem qualquer tipo de pudor, os acordos e decisões tomados em reuniões entre STAE e INEM, mesmo aqueles em que o Exmo Sr. Secretário de Estado participou.

O Exmo. Sr. Secretário de Estado, disse não compreender a atitude tomada pelo INEM, no entanto garantiu-nos que nenhum valor será cobrado até que houvesse o acerto de contas relativo a horas extras e feriados em dívida desde 2005. Realçou, mais uma vez, o envio de uma carta a esclarecer que o tempo e o modo de pagamento serão feitos de acordo com o trabalhador e o INEM, dando assim a margem de manobra necessária para se resolver toda esta situação embaraçosa.

Relativamente à alteração de horário de trabalho, medida essa decidida mais uma vez pelo Departamento de Recursos Humanos do INEM, sem o acordo do STAE, foi nos garantido que o Ministério da Saúde dará indicações claras ao INEM que caso o INEM deseje proceder à alteração de horário, este só será através de acordo entre INEM e STAE, caso não haja acordo, como se torna óbvio, não haverá alteração.

O STAE demonstrou ao Exmo. Sr. Secretário de Estado o profundo desagrado para com a Direcção do INEM, desde as suas propostas à incapacidade de solução de problemas, tudo resulta numa política contraditória entre acção e palavra.

domingo, 15 de agosto de 2010

Agressão a TAE dá um ano de pena suspensa.

Condenado por agredir um funcionário do INEM
O juiz recordou, ao informar o arguido a sua decisão sobre este caso de agressão e injúria, que é cada vez mais elevado o número de crimes praticados contra técnicos de emergência médica do INEM em missão de socorro. Daí a pena aplicada ao arguido com a respectiva advertência.
Chegados ao local, viram a pessoa a socorrer caída num silvado, dentro de um terreno e junto a uma casa devoluta. Reagia pouco.
Colocaram-no em cima do muro que delimitava aquele terreno e, quando o TAE procedia à primeira avaliação do estado de saúde da pessoa que estava a socorrer, esta reagiu de forma violenta, insultando quem procurava prestar-lhe auxílio.
Enquanto proferia os insultos, o mesmo indivíduo começou a caminhar em cima do muro em direcção ao técnico.
Saltou do alto do muro para o chão e desferiu um murro na cara do TAE.
No caso em apreço, como o TAE do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) foi agredido no exercício das suas funções e por causa dessas mesmas funções, o juiz Rocha Peixoto, que presidiu ao julgamento, considerou que o arguido E. Macedo cometeu um crime de ofensa à integridade física qualificada.
Mas, como se trata de um indivíduo primário, o juiz decidiu suspender-lhe a pena, na convicção de que a simples censura do facto e a ameaça de prisão são razões adequadas e suficientes para o afastar da prática de novos crimes.
Assim, o arguido E. Macedo foi condenado na pena de 1 ano de prisão pela prática de um crime de ofensa à integridade física qualificada. A execução da pena foi suspensa por um ano. O arguido foi ainda condenado a pagar as custas do processo, com desconto inerente à confissão.

(Ler Noticia na integra em Correio do Minho)


Ao longo dos anos temos vindo a ser cada vez mais confrontados com agressões tanto das vítimas como de familiares ou populares, e muitas das vezes nós TAE não apresentamos queixa, erradamente.
Este caso do nosso colega da DRN, mais exactamente de Braga é um exemplo para todos.

Não podemos continuar a olhar para estas situações de agressão (física ou verbal) de forma passiva.
Ao nosso colega foi um murro na face, mas recordem-se do colega da DRLVT, que foi agredido com uma faca, tendo sido ferido no crânio, tórax e membros.

Existem muitas outras situações semelhantes, que não são reportadas, ou que por vezes chegam aos nossos superiores hierárquicos e ali morrem, por falta de um mecanismo que defenda os interesses dos TAE que são agredidos.

Muito se tem falado do subsídio de risco, e de medidas que visem a nossa segurança, mas nada tem sido feito ou discutido com vista a resolução de algo que já não é pontual, mas sim recorrente.

Um ano de pena suspensa, por ter agredido um TAE do INEM em pleno exercício das suas funções de socorro, tendo colocado a operacionalidade da viatura em causa, e os danos dai resultantes para o TAE e para o serviço.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Subsídio de turno? Então e as horas extra e feriados?

Caros associados,
Em virtude da carta enviada pelo INEM relativamente ao pagamento do Subsídio de Turno,
creditado no Subsidio de Férias do ano de 2009, num prazo de 30 dias.
Cumpre ao STAE informar o seguinte:
1. Foi acordado em reunião realizada no passado dia 22 de Julho entre o Ministério da
Saúde, INEM, STAE e SINAPEM, que o valor pago indevidamente em 2009 só seria solicitado após o acerto dos valores em dívida aos TAE;
2. O prazo acordado para esse acerto foi o do fim do mês de Novembro de 2010;
3. Até essa data nenhuma acção deveria ser efectuada pelo INEM sobre esta matéria.


Para nossa surpresa, hoje todos os TAE receberam uma carta para a regularização desse valor
em 30 dias.
De imediato o STAE, contactou o INEM, nomeadamente o Departamento de Recursos
Humanos, e após a confrontação desta situação, foi respondido pela Exma. Sra. Dra. Anabela
Verissimo que estava a cumprir a lei e que não se recordava desse mesmo acordo.
Logo de seguida, o STAE apresentou a situação que estava a ocorrer ao Gabinete do Ex.mo Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, que após algumas diligências, foi confirmado que o acordado foi o que o STAE, inicialmente, tinha informado.
Embora o Ex.mo Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Saúde esteja de férias deu indicações
claras para que o INEM cumpra na íntegra o acordado.
Desta forma, o INEM, brevemente, enviará a todos os seus funcionários uma nova carta a
indicar que esses valores só serão cobrados após o acerto dos valores em falta.
Na próxima semana o STAE reunirá, de urgência, com o Ex.mo Sr. Secretário de Estado, pois
não aceitaremos, pacificamente, a incompetência e a irresponsabilidade demonstrada por alguns membros directivos do INEM.
Caros colegas, se a luta tiver de endureçer não será por nossa culpa, mas não fugiremos dela.
Forte abraço
A Direcção

Este foi o comunicado que todos os associados do STAE receberam.
Mais uma vez se demonstra que a incompetência dos serviços administrativos do INEM vai de mal a pior.
Parece que a Exma. Sra. Dra. Anabela Veríssimo deve ter algum problema com os TAE's, ou com ordens superiores.
É uma falta de competência total que o primeiro pensamento que vem á cabeça, é que a Directora dos Recursos Humanos não quer saber das ordens superiores, emitindo cartas ameaçadoras á revelia do Sr. Secretário de Estado Adjunto da Saúde, tentando desta forma e MAIS UMA VEZ prejudicar os TAE's e TOTE's nesta matéria e não só!

Tanta pressa para receber o que foi indevidamente pago, quando os trabalhadores do Instituto estão A ANOS A ESPERA de receber o que é seu de direito, como é o caso dos valores em falta relativos a feriados e turnos extras.
Eu quero pagar o que devo ao INEM! Mas também quero que o INEM me pague o que é legitimamente meu por direito.
Trabalhar para aquecer? Prefiro morrer de frio.

O INEM não trabalha mal, nem há falta de qualidade.

Ultimamente temos vindo a ser bombardeados com notícias sobre o INEM, quer sejam relativas ao SAE, ao CODU ou mesmo á Direcção do Instituto.

Para quem trabalha no INEM e todos os dias (e por vezes é mesmo TODOS os dias) luta para que o sistema funcione o melhor possível, é frustrante estarmos continuamente a ser atacados, e a ver o nosso BOM trabalho esquecido em detrimento das falhas que são inerentes a um serviço de emergência.

Li recentemente que num acidente em Lisboa, quando se ligou 112 a chamada foi prontamente atendida (óptimo) e depois transferida para o CODU, que (diz quem ligou) deixou a espera com uma mensagem gravada dizendo que iria ser atendida o mais brevemente possível.

Acontece que o facto de ter sido atendida por uma gravação deixou a utente muito indignada. Compreendo perfeitamente.

Agora, gostava de deixar uma pequena explicação acerca disto:
Quando existe um acidente aparatoso (que foi o caso) no centro de uma cidade como é Lisboa, é NORMAL ter 10, 15 ou 20 pessoas a ligar “112” para informar o decorrido. É NORMAL. Ora o que é que isso provoca?
ATRASOS.

Não estou a desculpar ninguém, dizendo que foi por causa do volume de chamadas decorrentes do acidente de viação que a chamada não foi atendida, ou que demorou 10 minutos a ser atendida pelo CODU.

Estou a afirmar, que se temos (por exemplo) 20 operadores a atender chamadas de emergência, e se 10 ou 15 pessoas ligam ao mesmo tempo (ou com intervalos de 1 minuto ou menos), é obvio que o volume de chamadas passa para mais do triplo. Durante esse período em que o volume de chamadas aumenta desta forma, é claro que o tempo de espera também tem forçosamente que aumentar, não só para quem está a ligar do local do acidente, mas para toda a região abrangida pela área de actuação do CODU em questão.

Quando a chamada da utente foi então atendida, já o CODU tinha toda a informação que precisava para accionar os meios.

“Quando o INEM chegou ao local já tinham passado 20 minutos” (do acidente).

Vamos refazer o percurso da chamada:

112 – Central PSP
Central PSP – CODU (atendimento)
CODU Atendimento – Médico CODU
Médico CODU – CODU Accionamento
CODU Accionamento – Ambulância
Ambulância (BASE) ao Local

20 Minutos demoraram os meios a chegar desde a 1ª chamada. Não é aquilo que se tem vindo a falar. Não é uma eternidade (para quem sofre é sempre…), nem sequer falta de competência ou de formação seja de quem for. Não é falta de meios humanos.

Explicado está todo o processo a utente em questão, que espero que tenha ficado esclarecida, caso contrário estarei ao dispor para esclarecer qualquer outra dúvida.

Quando a outras classes que pegaram na noticia de dia 10, para fazer dela arma de arremesso sem sequer saber do que estão a falar só tenho uma coisa a dizer: Não comento.

E como nem tudo é mau, nem tudo funciona mal, eis um agradecimento (entre centenas que são recebidos) enviado por uma utente socorrida pelo INEM, mas que NINGUEM se lembra de falar… não é notícia.

PARA MIM É!

Boa tarde

Desta vez, um agradecimento de uma senhora que foi socorrida e elogia a rapidez e a atenção bem como a dedicação!

Exmos Senhores

Na sequência da minha ocorrência verificada ontem, na Rua XXXX, que felizmente para mim, não passou de grande susto, venho por este meio de agradecer à Operadora do CODU pela atenção e rapidez com que accionou os meios após transferência da chamada pela Saúde 24, ao Médico e Enfermeiro da Viatura Médica do Hospital Garcia de Orta e à Tripulação da Ambulância pela dedicação, empenho e carinho com que me trataram.

A todos os funcionários do INEM “BEM HAJA” pelo profissionalismo e disponibilidade que dedicam a todos os que necessitam da Vossa assistência.

Com os melhores cumprimentos,
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX


Estão de parabéns:

Operadores envolvidos:
Mónica Gomes
Sofia Cavalheiro
Emanuel Carvalho


Medico Regulador:
Dr. Pedro Etcheverria


Meios Envolvidos:
VMER Almada
Inem Seixal


Estão de parabens todos os TOTE, TAE, Enfermeiros e Médicos que todos os dias TRABALHAM E BEM no socorro à população.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Mais uma morte nos incêndios.

Não posso deixar de ter uma palavra relativamente às mortes que tem acontecido decorrentes dos incêndios deste ano.

Hoje mais uma bombeira, de apenas 21 anos morreu carbonizada quando ficou cercada pelo fogo, depois de ontem um bombeiro ter perdido a vida num acidente de viação num veículo dos Bombeiros.
Também hoje uma menina de apenas 8 anos morreu carbonizada num palheiro.
Quero deixar o meu pesar e condolências, não só as famílias, como a todos os bombeiros que todos os anos combatem as chamas, arriscando a própria vida.
Não quero fazer contas às vítimas mortais deste ano, que já são em demasia.
Não quero senão deixar uma palavra de apreço a todos os bombeiros que estão no terreno, muitos deles nossos colegas TAE ou TOTE.

Com um sentimento de consternação deixo um abraço sentido a todos os meus colegas Bombeiros de Portugal.

TAE sai da Ambulância para ir para CODU

Ambulância da DRN Rio Tinto 1, as 16h00 "cedeu" um dos seus TAE (eram 3), para ir para o CODU atender chamadas.

Mas afinal há falta de meios?

Há falta de profissionais?

É que ainda hoje estão a ser contactados Técnicos que fizeram recentemente o curso TAE/TOTE e estão a ser dispensados. Esperamos nós que estes TAE/TOTE que estão a ser dispensados porque acaba na próxima 6ª feira o período experimental do contracto, sejam dos que REPROVARAM num ou mais que um módulos.


Noticia em JN


O Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Norte está em risco de colapsar. As 1300 chamadas que o INEM recebe por dia naquele posto estão a ser atendidas por menos técnicos do que o necessário e por jovens inexperientes, pondo em causa o socorro.
A escala de operadores para o mês de Agosto tem “buracos” e muitos turnos estão assegurados por técnicos acabados de formar, sem a experiência necessária para fazerem uma triagem rápida e detectarem uma chamada falsa. Resultado: acumulam-se as chamadas em espera e atrasa-se o accionamento de meios para situações de emergência.
Aliás, nos últimos dias, já têm ocorrido situações de atraso no socorro e confusão na passagem de informação aos bombeiros (ler página ao lado).
A denúncia parte do Sindicato Nacional dos Profissionais da Emergência Médica (SINAPEM), que classifica a situação de “insustentável”. A direcção nacional do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) desvaloriza, alegando que os novos técnicos tiveram a formação adequada, que o número de postos de atendimento no CODU doPorto aumentou e que as chamadas diminuíram no primeiro semestre (menos 55 mil) para uma média de 1367 por dia, em comparação com o período homólogo de 2009.
“Em cada turno, há quatro ou cinco operadores novos a atenderem as chamadas. Eles demoram cinco a seis minutos a fazer uma triagem em vez de um a dois minutos, por terem falta de experiência. Como são muitos em cada turno, atrasa tudo”, denuncia Cristina Cameira, presidente do SINAPEM e operadora responsável no CODU do Norte (Porto), onde trabalha há quase 20 anos.
A escala de operadores deste mês, a que o JN teve acesso, deixa perceber que amanhã, terça-feira, por exemplo, será um dia difícil: o turno da manhã está assegurado por 13 operadores (deviam ser 15), dos quais seis são recém formados. O turno da tarde conta com 11 operadores (deviam ser 15), dos quais cinco são inexperientes. O turno da noite tem oito operadores (deviam ser nove), dois dos quais acabados de formar.
O cenário repete-se nos dias seguintes e há turnos que estão a roçar os mínimos previstos para dias de greve. “Com a agravante do mês de Agosto ser especialmente complicado devido ao acréscimo de emigrantes”, nota a presidente do sindicato.
Ontem, segunda-feira, para fazer face aos "buracos" da escala foi pedido a alguns técnicos das ambulâncias do INEM para irem para o CODU atender chamadas, revelou Cristina Cameira, que coloca o epicentro do problema numa "guerra entre a direcção do Norte e a direcção nacional do INEM".
Desde Julho de 2009 que os "buracos" nas escalas têm sido tapados com horas extraordinárias dos profissionais da casa. Porém, nos últimos meses, aquelas horas a mais não foram processadas e pagas, assegurou a operadora.
Além disso, este mês, os técnicos do CODU não foram questionados "a tempo" sobre a disponibilidade para cumprir as horas em falta, pelo que a escala continua por preencher, explica Cristina Cameira.
Com a saída dos enfermeiros dos CODU de todo o país, a escala ficou ainda mais reduzida. No Porto trabalhava um enfermeiro e a vaga não foi preenchida. O INEM explica que o médico regulador passou a assegurar essas funções.
A direcção nacional do INEM acrescenta que já reuniu duas vezes com o sindicato no último mês e que "as questões apresentadas receberam a melhor atenção". E acrescenta que no que "se verificar como sendo uma necessidade de condições de trabalho (em geral), será atendido".
NOTICIA TRANSCRITA NA INTEGRA DO JN ON-LINE

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

E-Mail do Sr. Presidente do STAE

Caro Administrador do Blog de TAE.


Quero antes de mais, dar os parabéns pela criação deste Blog.

Espero que seja um veículo de promoção dos TAEs e não uma arma de arremesso contra terceiros.

A política do STAE foi de evitar a todo o custo o confronto contra outras classes profissionais, e o tempo deu-nos razão.

Vamos ser superiores a tudo e a todos, mas mantendo a nossa humildade e sinceridade acima de tudo.

Força e boa sorte.


Ricardo Rocha
TAE
DRN

sábado, 7 de agosto de 2010

De Tripulantes a Técnicos.

Só depois do STAE ter continuadamente insistido para que fosse alterado no site oficial do INEM o significado da sigla TAE, é que finalmente se pode ver TÉCNICO no site oficial do INEM.

"Tripulante de Ambulância de Emergência"
Era o que se podia ler na página "MEIOS" do website do Instituto.
Consagrada no diário da República, e sendo a classe com mais trabalhadores no INEM, ainda assim o próprio INEM não dizia Técnico mas sim tripulante.

Agora sim, foi reposta a "verdade".



"Ambulâncias SBV
As ambulâncias de Suporte Básico de Vida (SBV) têm como objectivo principal a estabilização de doentes que necessitem de assistência durante o transporte para uma Unidade de Saúde.
A sua tripulação é composta por Técnicos de Ambulância de Emergência, permitindo a aplicação de medidas de Suporte Básico de Vida.
As ambulâncias SBV estão sediadas em bases do próprio Instituto e em corpos de bombeiros por todo o país, designados de Postos de Emergência Médica (PEM).
Aos postos PEM é cedida uma ambulância SBV e respectivo equipamento pelo INEM e a sua tripulação é assegurada pelo corpo de bombeiros."

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Já querem acabar com este blog?

Como devem ter reparado, este blog esteve quase 8 dias desactivado.
Cumpre-me informar que foi um visitante que tentou desactivar este blog.
O mesmo aconteceu com o "Doutor Enfermeiro".

Ambas as situações são de uma cobardia estúpida.
Ainda nem um mês este blog tem, e já é alvo de tentativas de silêncio...
Enfim.
Mas cá estamos. Apenas para dar voz aos TAE e para TAE...

Cumprimentos e obrigado pelas vossas visitas e e-mails de apoio.