quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A falta de argumentos e de respeito do Presidente do Sindicato dos Enfermeiros.



Quando se pensava que mais nada que pudesse sair da boca dos enfermeiros, ou de quem os representa, pudesse surpreender, eis que o Sr. Presidente do Sindicato dos Enfermeiros consegue superar todas as expectativas.

Além de demonstrar uma terrível falta de profissionalismo e de raiva para com os TAE’s, ainda consegue ser prepotente, mal-educado e demonstrar a única coisa que parece saber fazer: dizer disparates.

Apelidando de “excrescência maligna” a nova carreira de TEPH, justificando que não é necessária uma nova carreira por já existirem enfermeiros muitos deles no desemprego, implicando que os TAE estão a roubar competências e que não tem direito ao emprego.

Sr. Presidente do Sindicato dos Enfermeiros: “excrescência maligna” deve ser o que o senhor tem na cabeça em vez do cérebro, é a única coisa que posso depreender.

Quanto aos enfermeiros no desemprego, esse problema não é do PH nem nunca foi. É um problema vosso! E o PH não pode ser um tapa buracos para profissões com média de entrada no ensino superior de 9,6 valores, que formam pessoas em quantidade e cada vez menos qualidade.

E quanto a roubar competências, e farto de ouvir essa TRETA, se acha que estamos a roubar alguma coisa aos enfermeiros… chame a Policia. Pois a Ordem Médicos, MS, INEM e todos os envolvidos no PH (excepto a OE) não concordam consigo, por isso aceite a minha sugestão e passe das palavras á acção e vá á Policia, isto se mesmo eles tiverem paciência para ouvir os seus disparates.

A meio da declaração, este apedeuta usa a palavra “curandeiros” para nos qualificar.

Sinceramente não sei de onde vem toda esta raiva e estupidez por parte do presidente do sindicato dos enfermeiros, mas com toda a certeza que fica mal. Não é profissional, muito menos vinda do responsável máximo do sindicato dos enfermeiros.

Com certeza que não gosta que lhes apelidem de “limpa cus” ou “técnicos de Halibut” ou outros apelidos igualmente condenáveis que me recuso a usar.

Por isso Sr. Presidente do Sindicato dos Enfermeiros, reavalie as suas palavras para que possa dignificar a cadeira onde se senta.

Continua na sua demanda de escárnio e mal dizer:

Está em causa a formação dos TAE que de 1555 pode reduzir-se a 550 (este preciosismo das 50 em cima das 500 horas, é espectacular…)

É um preciosismo igual aos 0,6 valores dos 9,6 da média de entrada do curso de enfermagem? Elucide-me.

Com certeza que tem outros argumentos para falar da formação dos TAE além da carga horária, pois acredito que a tenha lido. Ou não, a julgar pela sua avaliação. Está mais preocupado com a diferença de 50 horas do que pelo seu conteúdo, de que nem sequer fala.

Ainda consegue descer mais o nível apelidando os TAE de “sucateiros”, dizendo que “os TAE não têm qualquer direito; nem legal, nem moral, nem profissional” demonstrando apenas que não tem argumentos para falar de nós, das nossas competências e formação, por isso inventa.

Continua:

Vamos ver se a OE assume categoricamente uma oposição eficaz a este atropelo da Enfermagem, numa área que é da sua responsabilidade, fundamentalmente; ou se precisa de acções mais militaristas e de guerra aberta, essas já mais da nossa lavra.”

E aqui demonstra o ódio que mantém pelos TAE. Quer guerra! Guerra aberta!

Esperamos vê-lo de Halibut em punho, porque a carreira não é uma previsão, é uma realidade.

Os TAE não querem guerras, querem diálogo, que foi coisa que a OE sempre se recusou a fazer.

Mas não se iludam. Não baixamos os braços, muito menos frente a estes pseudo-intelectuais que se julgam importantes ao ponto de ofender de forma inqualificável quem anda todos os dias na rua, ao serviço do INEM e da população, a trabalhar honestamente e reclamando formação e competências para poder fazer mais e melhor.

“Saber fazer e ser, porque a vida é um direito.”

Espero que nunca aconteça, pois não desejo mal a ninguém, mas espero que um dia que o Sr. tenha a infelicidade de precisar de uma ambulância para si ou para os seus, que esta tenha 2 TEPH devidamente qualificados para o ajudarem, com competências que façam a diferença; e se um desses TEPH for eu, garanto-lhe que terá o mesmo tratamento de qualquer outro cidadão: O MELHOR!

A humildade e boa educação são coisas que o Sr. desconhece, e o respeito pelos profissionais que fazem parte do SIEM é algo que não tem.

Infelizmente é esta pessoa que o País tem na frente do principal sindicato de enfermeiros.
Sr. Presidente da Direcção, José Azevedo: TENHA VERGONHA!

13 comentários:

Anónimo disse...

O Sr. José Azevedo, deve ser um homem frustado, incompetente e de mal com a vida!
Sabe o que eu acho? Que o Sr. gostaría de ser TEPH, mas como não tem competências para tal também não quer que ninguém seja...
Cresça e apareça!!!

Anónimo disse...

Bravo!!!

Este Sr. Azevedo é uma nódoa no meio da enfermagem.

Mas só nos tem dado cada vez mais força para continuar.

Força TAE.

Anónimo disse...

Uma vergonha como fala de uma classe profissional...educação é o que este senhor não tem...

Anónimo disse...

O estrabuchar do morto...

A malta já se vai habituando a este tipo de gente que com reacções deste género só penaliza a classe de enfermagem.

Depois de ler o documento escrito por este palhaço na integra, decidi que, se puder fazer a nova formação das 1555h em vez das 550, será a de 1555h que irei fazer, pois este anormal da-me vontade de saber mais e ser cada vez melhor profissional.

A nossa carreira vem ai, e com muito trabalho e profissionalismo iremos provar que esta besta só diz asneiras.

Anónimo disse...

Realmente este "senhor" esteve muito mal.
Sou TAE e enfermeiro e sinceramente isto só fica MUITO MAL.
É nestas alturas que sinto vergonha deste meu colega.
Enfim...

ENF disse...

Mas afinal qual é o espanto?
Nao se esqueçam que estamos a falar de um sindicato, que como o STAE, defende intransigentemente os interesses dos seus associados.
Pode nao ter razao nenhuma, mas segundo o seu ponto de vista tem a razao toda. A mesma coisa se passa em relaçao ao STAE, por vezes tambem defende o indefensavel.
Esse é o papel dos sindicatos, qualquer um deles.
Nao devem ficar ofendidos com uns ou com outros. É o trabalho deles.
Os TAE´s nao podem e nao devem comparar as declaraçoes das Ordens, tanto da OE como da OM com as dos sindicatos, porque as funçoes sao completamente diferentes. A posiçao pode ser a mesma mas os argumentos nao o serao de certeza.

Anónimo disse...

Colega,

A Educação e respeito pelos outros cabe em toda a parte... Não?

Anónimo disse...

Nunca vi o STAE ofender o profissional "enfermeiro" ou outra classe qualquer!

E não,eu não sou sindicalizado!

É por pessoas como este senhor que a enfermagem está cada vez mais no fundo...

TAE/DRC

Anónimo disse...

Ali o senhor do sindicato podia esclarecer-me em que escola de enfermagem andou... Nas escolas que eu conheço não se ensina emergência médica pré hospitalar! Porque se há-de pedir que o pré hospitalar seja para enfermeiros...? Querem? Ta um concurso on line na página do INEM: TAE! Quando as ambulancias eram brancas e tripuladas por psp's vocês queriam lá saber... Agora é amarela e tem reconhecimento da população... não é..? ;) De resto... o reconhecimento que a enfermagem nacional não consegue ter perante a população...

Anónimo disse...

Conhece poucas escolas aqui o letrado.

Será dificil de perceber que essa desculpa além de ser repetitiva, não tem fundamento? Ninguém defendeu que os Enfermeiros que integram equipas de EPH não tenham formação, enfs vmer e siv tem formação especifica.

o Caro amigo até ao 12º ano (espero que não seja uns dos que conseguiu entrar com o 9º ano) teve formação em EPH? Não, obvio. Teve que ter formação para então ser TAE, assim como um Enf tem que ter formação para fazer eph.

As palavras do sindicato contam o que contam.

Essa da média de 9,6 é para rir. Sei que é real, mas olhe que existem cursos com média bem inferior e tem um reconhecimento brutal. Reflecte um completo desconhecimento do que é a Enfermagem.

Cumpts a todos que fazem a EPH cada vez melhor. Deixem-se de guerras.

TAE - AEMINIUM disse...

Esse Enf Azevedo é cromo todos os dias!! Os colegas dele do INEM já andam pelos cabelos com ele.

Só ajuda À nossa causa.

Henrique Martinho disse...

Antes demais, quero esclarecer que não sou TAE, nem enfermeiro, nem outro qualquer profissional de saúde, mas como cidadão português, preocupa-me e enoja-me estas pseudo-guerrinhas que já ninguém tem paciência de aturar. Em relação ao que esse enfermeiro do sindicato dos enfermeiros disse, onde chamou de sucateiros e outros "apelidos" menos inteligentes aos TAE, só tenho a dizer que se o sr. é contra os TEPH, então expresse a sua opinião de uma forma mais inteligente, pois insultar só revela a falta de argumentos da sua parte, existem formas de demonstrar o nosso descontentamento sem insultarmos e os TAE/TEPH são profissionais de saúde que trabalham todos os dias pelo doente e JAMAIS merecem desprezo e desrespeito por parte de quem quer que seja. Em relação a vocês TAE, a única coisa que tenho a dizer é que numa grande maioria são óptimos profissionais de saúde, e como tal, se querem acrescer as vossas competências para ainda poderem ajudar mais o doente, então lutem por isso, não vejo onde está o problema de vocês poderem aplicar protocolos de SAV e medicar um doente, se tiverem conhecimento para o fazer, go ahead, mas isso não significa que tenham de expulsar os enfermeiros do PH. É verdade que uma grande maioria das escolas de enfermagem (não todas) não ensinam EPH ao estudante de enfermagem, mas concerteza que os enfermeiros que trabalham no INEM tiverem formação adicional em SAV, traumatologia etc etc etc. É uma grande pena, e só tenho a lamentar que vocês TAE e enfermeiros não tenham a capacidade e o discernimento de entender que se trabalhassem em conjunto, seria uma mais valia para o doente, mesmo que os TEPH e os enfermeiros tivessem a mesma formação de PH. Imaginem, numa situação de trauma (acidente, queda, etc) não vejo o problema do TEPH completar o enfermeiro com os seus conhecimentos de extracção, imobilização e outras técnicas,e o enfermeiro completar o TEPH com o seu raciocínio clínico mais aprofundado nos sistemas e orgãos da vítima, pois muitas pessoas vítimas de acidentes (p.e.) estão estáveis à chegada da ambulância e acabam por morrer ao chegar ao hospital, pois existem enúmeras situações/complicações que podem ocorrer durante o trauma que são facilmente despercebidos e aí, o complemento do raciocínio clínico de um enfermeiro ou médico, seria uma mais valia para a vítima, assim como numa situação de doença súbita, o raciocinío clínico do enfermeiro pode, e muito, completar os conhecimentos do TEPH, onde a vítima sairá, concerteza, muito mais beneficiada.

Henrique Martinho disse...

CONTINUAÇÃO:


Com isto, só queria dizer que, os TEPH são excelentes técnicos de saúde, e a meu ver, devem saber e poder executar técnicas de SAV e medicar, assim como os enfermeiros também são profissionais com conhecimentos técnico-ciêntificos (com formação posterior à formação base) para o importante exercício que é a EPH. O raciocínio clínico que os enfermeiros têm e que será superior ao de muitos TAE, será uma grande mais valia para detectar e despistar certos mecanismos que podem provocar complicações altamente letais para a vítima. O binómio TEPH-enfermeiro deveria ser indespensável em Portugal, pois um, pode complementar o outro e vice-versa. Ponham os olhos em Israel, país que por sinal tem um dos sistemas de emergência pré-hospitalar melhor organizados e reconhecidos a nível mundial, e lá, tanto médicos, como enfermeiros, como paramédicos têm a mesma formação em EPH e ambos fazem parte dessas equipas, e ambos podem aplicar protocolos de SAV, trauma, medicar o doente, etc. É pena, muita pena mesmo, que muitos enfermeiros não consigam reconhecer isto, e que partam para insultos para com os TEPH, assim como é pena que os TEPH não queiram fazer parte de uma equipa com enfermeiro. Enfim, mentalidades mesquinhas ao seu pior=Portugal no seu melhor!
Só quero terminar, dizendo que não quis nem quero com este comentário ofender nem insultar ninguém e quero desde já dizer que, se estiver enganado nalguma coisa, corrijam-me, visto que sou um pouco leigo nestes assuntos, mas também não resisti em deixar aqui a minha opinião!

Henrique Martinho, cidadão português preocupado com o futuro da EPH