sábado, 22 de agosto de 2015

Presidente do INEM... um assassinato de carácter ou a verdade a vir à tona?

Imagem: Diário de Noticias

Paulo Campos. 18 meses de presidência no INEM.
O mais contestado Presidente de sempre do Instituto.

Depois de muitas polémicas, queixas, acusações, troca de "galhardetes" e até mesmo ataques pessoais, eis que chega a conclusão do inquérito do IGAS.
Chega, e não chega... o relatório teima em não vir a público.

O que tem vindo a público nos últimos dias, é a "inocência" de Paulo Campos no desvio da ambulância e VMER em Gaia e a culpa (evidente ou não) na utilização indevida de um meio de socorro do INEM.

Diz quem convive com ele de perto, que está desgastado, nervoso e que começa a demonstrar insegurança. Ao ponto de ter de contratar uma nova Diretora de comunicação e imagem para "falar" por ele. Isto porque já ninguém acredita numa palavra do Presidente.
Gostava muito de aparecer em todo o lado e nos média, mas nos últimos meses ninguém o vê.

Nunca ponderou nem irá ponderar uma saída pelo próprio pé. 
Falta-lhe hombridade. Já vimos dirigentes a demitirem-se por muito menos.

Raramente goza férias e está sempre presente.

Mas ultimamente não tem sido essa a realidade. Aliás, agora encontra-se precisamente de férias, e nos últimos dias de trabalho nem sempre acaba o que começa e tem saído "a horas", não ficando no INEM até tarde como tem sido hábito.

Desgaste? Ou estará Paulo Campos resignado com a sua futura (e inevitável) demissão?
Aliás, apenas 4 ou 5 dirigentes intermédios não estão demissionários, e apenas 2 (dois) não estão em regime de substituição.
Não há uma estrutura solida, o que resume perfeitamente o "reinado" de Paulo Campos: frágil e sem fundações. Um cowboy portanto...

Em relação a isso, vemos Portugal e a sua classe politica no seu melhor:
Quem vier atrás que feche a porta!!!
Tudo começou em Março. Mais de 4 meses depois, em meados de julho o Ministro da Saúde recebe o relatório do IGAS e apenas no fim do mês diz que terá conclusões dai a 2 semanas.

2 semanas depois, atira as conclusões para final de agosto.
E agora, diz que é preciso mais investigação.

Ou seja, passou a batata quente de ter de demitir um dirigente público para o próximo Ministro.
Um bom Pilates portanto!

Uma coisa é certa: se houve abuso de poder, então é matéria para o Ministério Público investigar, pois abuso de poder ainda é crime.

A ser verdade, e reforço, a ser verdade, então o Ministro (que já sabe o resultado do inquérito) para não perder votos, permite que um suposto criminoso continue à frente do Instituto.
Não será também isso crime?

Já agora, talvez valha a pena pensar nisto.

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