Foi recentemente (re) conhecido o estudo elaborado sobre o efeito de Burnout
e Engagement TAE.
Foi o primeiro estudo feito no INEM e julgo que em Portugal, que demonstra
que a nossa profissão é não só de risco como de desgaste rápido. Não só fisico mas também psicológico.
Parece-me que este estudo além de bem estruturado, é acima de tudo uma
"arma" que tanto o STAE como a Comissão de Trabalhadores (que
promoveu o estudo) TEM que aproveitar para que de uma vez por todas possamos
ser reconhecidos não só por aquilo que fazemos e pela forma que o fazemos, mas
também pela forma que o nosso trabalho nos afecta.
Foi a primeira vez que desde que sou TAE (e já lá vão uns anos) vi alguem pegar neste assunto "com cabeça, tronco e membros" e no final ainda apresentar os resultados ao alvo do estudo.
Estão de parabéns a autora do estudo, Dra Teresa Guerreiro e a Comissão de Trabalhadores do INEM!
Ficou-me um número na memoria... 25.000 turnos desperdiçados por
baixas/acidentes de serviço!
Estes turnos, ou melhor, o valor que estes turnos representam, davam para
pagar muitos subsídios de risco!
A forma como abordamos a profissão de TAE deve ser amplamente revista.
E este é um tema que todos sem excepção devemos acompanhar e exigir que
não se deixe morrer, e que irei explorar exaustivamente neste espaço nos próximos tempos.