Muito tem acontecido nestas ultimas semanas no INEM.
Coisas positivas, poucas, mas acima de tudo situações que primam pela negatividade e pelo desânimo colectivo.
E encontrei algumas razões para este desânimo.
Sofremos ataques não só de “fora para dentro”, mas muito de “dentro para fora”, o que me leva a pensar e equacionar se vale a pena continuar a querer mudar ideias e mentalidades, lutar por um instituto mais digno e responsável, não só para com quem precisa de nós, mas muito para connosco, e se vale a pena continuar a acreditar num sindicato que, literalmente, se vendeu por tão pouco em detrimento de tanto.
Sofremos ataques não só de “fora para dentro”, mas muito de “dentro para fora”, o que me leva a pensar e equacionar se vale a pena continuar a querer mudar ideias e mentalidades, lutar por um instituto mais digno e responsável, não só para com quem precisa de nós, mas muito para connosco, e se vale a pena continuar a acreditar num sindicato que, literalmente, se vendeu por tão pouco em detrimento de tanto.
A resposta a que cheguei foi: NÃO!
Mentalidades dentro do nosso grupo continuam a primar pela mesquinhez, pela indiferença e pelo egocentrismo, impróprios de quem usa a camisola de TAE, impulsionados por outras classes e dirigentes.
Sem me querer alongar muito neste meu desabafo, queria só deixar uma coisa bem patente.
Este blog surgiu, como uma voz rebelde mas consciente, concisa e acima de tudo tentando ser uma voz de união.
Infelizmente encontrei ao longo destes meses muitas coisas negativas, apesar de muitas outras positivas e animadoras.
Mas após um período de reflexão pessoal, cheguei à conclusão que enquanto existirem forças internas que promovam a desunião dos TAE, de nada vale ser pró-activo ou ter vontade de ser melhor. Porque o mal não vem de fora, mas vem de dentro.
Não vale a pena escamotear mais este assunto.
Decidi retirar-me desta “figura” que tem sido o TAE-INEM. Não encontro a luz ao fundo do túnel, senão a do comboio que avança contra nós, ao som das palmas de alguns.
Recentemente fui contactado no sentido de ajudar a promover e unir uma lista concorrente à actual direcção do STAE, mas mesmo esse grupo decidiu recuar e abandonar essa ideia. Compreendo o porquê.
Sei perfeitamente que o “timing” não é o melhor, mas não existe o tempo certo para virar costas a uma luta, às nossas ideias e convicções. Não é uma questão de tempo, mas sim de força. Força que não temos. Força que perdemos. De dentro para fora, digo novamente e sem medo.
Abandono este blog, desiludido, desanimado com muitos colegas, mas principalmente desiludido com os nossos dirigentes, institucionais e sindicais.
Certamente irei ouvir que estou a ser extremista, ou radical.
Sempre o fui, sempre o serei.