sábado, 26 de fevereiro de 2011

"Politiquices"


Ambulância em serviço de urgência mandada retirar para carro de ministro passar.


Uma ambulância do INEM em serviço de urgência a uma idosa com suspeitas de estar a sofrer um enfarte foi obrigada a abandonar a rua onde se encontrava para deixar passar o carro do ministro da Justiça, revelou ontem a TVI. 
O caso, confirmado pelo INEM, aconteceu na passada quinta-feira, por volta das 12h30, e indignou os vizinhos que relataram o episódio à TVI. Os homens do instituto de emergência assistiam uma idosa com suspeitas de estar a sofrer um enfarte no interior sua casa, na Rua da Quintinha, enquanto a ambulância aguardava para a transportar ao hospital. Como é norma o veículo fica ligado a assinalar a urgência enquanto os técnicos do INEM socorrem a vítima. 

Enquanto a idosa era assistida, um elemento da PSP, que faz a segurança do ministro Alberto Martins, ordenou que a ambulância fosse retirada do local para o carro do ministro, que mora perto, passar. A viatura ao serviço de Alberto Martins ia buscar o ministro a casa.

Ambulância acabou por regressar à residência da idosa algum tempo depois, segundo os vizinhos, e acabou por transportar a doente ao hospital. 

O INEM revelou à TVI que o incidente não afectou o socorro da vítima que já está em casa após internamento hospitalar. O responsável pela comunicação do INEM afirmou que por norma ninguém pode mudar uma ambulância de local.

Contactado pela estação de televisão, o gabinete do ministro Alberto Martins disse desconhecer em absoluto a situação. 
Já a PSP garantiu que os agentes podem retirar uma ambulância de um local por motivos de força maior.
(Notícia em Público)

Sem comentários...

Helicóptero do INEM muda-se para Baltar.


O heliporto de Baltar vai acolher um helicóptero do INEM. O equipamento que até agora estava estacionado no Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, chega na próxima terça-feira, 1 de Março, e a sua permanência está garantida para os próximos seis meses.
Depois disso, será o Ministério da Administração Interna, através da Empresa de Meios Aéreos (EMA), a definir onde ficará colocado, definitivamente, o helicóptero.
(Notícia completa em Verdadeiro Olhar)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Horários propostos.



Decorreu ontem (24 Fevereiro) em Coimbra a Assembleia Geral Extraordinária do STAE com vista a solucionar o problema que tem sido levantado pelos horários aprovados na 1ª AG.

Após, ter dado entrada no CD INEM uma petição com mais de 100 assinaturas de trabalhadores da DLVT, com o objectivo de tentar impedir a entrada em funcionamento do horário previamente aprovado em AG, o INEM apresentou nova proposta ao STAE, relativamente ao horário de trabalho.

(Correcção: O INEM não apresentou a nova proposta, mas sim o STAE, que solicitou que se pudesse acumular o turno da tarde com o da noite, antes da entrada da referida petição, ao que o INEM afirmou que caso fosse aprovada, seria aceite pelo CD.
Fica a rectificação e o pedido de desculpas pelo erro.)

Proposta essa de turnos de 8h (como já tinha sido apresentado), mas desta vez com possibilidade de acumular o turno da tarde com o turno da noite, perfazendo assim 16h de trabalho consecutivo.

Assim ficou decidido em AG que o horário que o STAE vai defender perante o CD INEM é:


"00 horas - 08 horas
08 horas - 16 horas 
16 horas - 24 horas"


e a rotatividade

"Noite, Manhã, Tarde, Folga, Folga, Noite, Manhã, Tarde, Folga, Folga"

"Ficou também definido que sempre que o turno da tarde após a rotatividade normal seja efectuado a uma quinta-feira, seguido de folga na sexta e sábado, iremos propor ao INEM que no acerto de horas o INEM credite a folga extra ao Domingo, ficando assim os TAE com 3 dias de folga de Sexta a Domingo" STAE.
Tendo em conta os diversos horários de funcionamento das SBV e SIV, assim como o número reduzido de turnos (nocturnos ou diurnos) em algumas ambulâncias, e para que a rotatividade possa funcionar em pleno e permitir as trocas (para se poder acumular os referidos turnos de tarde com noite), os grupos de ambulância, tal como são hoje conhecidos irão sofrer grandes alterações.
Pessoalmente entendo que irão mesmo desaparecer.

Deste modo, poderão os TAE ser deslocados para outras SBV ou SIV que habitualmente não fazem, quer sejam perto ou longe. Nestes casos se as deslocações forem superiores a 35Km da base original (principal centro de custos dos actuais grupos onde estamos alocados), o INEM pagará ajudas de custo de deslocação.
Esta decisão prende-se não só com a rotatividade dos turnos, mas também como uma questão financeira para o INEM. É mais barato pagar ajudas de custo de deslocações, do que um turno extra!

O que se consegue perceber é que quem agora está "à porta de casa", pode amanha ter que fazer mais 50Km, ou 100Km, ou mesmo 200Km, para se deslocar para o seu posto de trabalho.
Nestes casos, e tendo em conta as distancias a percorrer, os colegas terão de se levantar substancialmente mais cedo, e o problema que se levantou com o horário que tinha como entrada as 7h da manhã, mantém-se!

Onde deixar os filhos se tivermos que sair de casa 1h ou 1h30 mais cedo, para efectuarmos turno fora das ambulâncias a que estamos habituados? Transportes? Com a agravante que em turnos de 8h, estamos a falar de uma média mensal de 18 a 19 turnos.

Não se pode colocar a questão "como posso fazer trocas se só tenho mais 5 ou 6 ou 7 colegas no meu grupo de ambulâncias? Com quem consigo realmente trocar?".
Com este novo "sistema" e deslocalização dos TAE, certamente não irão faltar colegas e ambulâncias para se efectuarem trocas.

Má imagem!




O INEM considera que o expediente usado pela PSP para pôr fim ao sequestro de uma mulher na zona Multibanco de uma agência bancária no Porto levanta questões muito pertinentes, muito embora não queira divulgar a sua posição sobre este caso. 
Comentando o facto de a polícia ter usado um agente disfarçado de elemento do INEM para atacar o sequestrador, fonte oficial deste instituto confirmou ainda que não há qualquer acordo ou protocolo entre as duas entidades que admita este comportamento da PSP.
A TSF contactou também o gabinete de relações públicas da Direcção Nacional da PSP, que explicou que não comenta procedimentos tácticos, não tendo nem confirmado nem desmentido que o agente se fez passar por elemento do INEM. 
Por seu lado, o presidente da Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar considera que o caso de futuro pode causar dificuldades ao quadro feito pelos elementos do INEM, muito embora tenha admitido que o estratagema deu certo. 
«A outra leitura que se faz é que a imagem do técnico de emergência na comunidade em geral é reconhecida como sem imagem policial e muitas vezes intervimos em situação de risco com a segurança garantida pelos próprios intervenientes porque reconhecem esse papel», explicou Nelson Teixeira Baptista.

(Notícia completa em TSF)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Desqualificar; "parcializar"...




Deliberação nº 3 de 2011 do CD INEM - Regulamento de uso de veículos do INEM.

Artigo 3º

Tipologias de veículos
(...)
b) Veículos especiais, destinados à satisfação de necessidades de transporte, especificas e diferenciadas, designadamente, afectos ao transporte de equipas médicas, transporte e estabilização de doentes em situações de urgência e emergência, situações de excepção (...)
Esta deliberação, no que se refere ao artigo 3º, não faz menção à obrigatoriedade de ser detentor de formação de condução de veículos prioritários.
Segundo esta deliberação, qualquer trabalhador com licença válida de condução para os veiculos em questão, pode de facto conduzir, em marcha prioritária, mesmo que não tenha a formação para tal.

Curso de condução, esse, que é factor eliminatório em caso de chumbo, para a "carreira" TAE.
Curso esse, que custa milhares de euros ao INEM a ser leccionado.
Curso que pela sua natureza é fundamental ao bom funcionamento do SAE.

Espero que tenha sido um "lapso", e que seja rectificado rapidamente, e antes que seja publicado em Diário da República, revogando assim todas as determinações ou disposições anteriores.

Segundo o STAE, e bem "A verificar-se, dá-se um retrocesso nos procedimentos de segurança e nesta área de formação do INEM, para além de por em causa não só a segurança dos veículos bem como dos trabalhadores e terceiros"

Artigo 9º

Habilitação para condução de veículos ligeiros de serviço especial.
Os veículos ligeiros de serviço especial do INEM, IP, são conduzidos exclusivamente por trabalhadores do INEM, IP, detentores de licença de condução válida, no âmbito da dependência hierárquica, administrativa e funcional do serviço ao qual estiverem adstritos. 

Artigo 10º

Habilitação para condução de veículos especiais.
1- Os veículos especiais do INEM, IP, podem ser conduzidos, para além dos elementos referidos no artigo 9º, por elementos afectos ao SIEM, detentores de licença válida para o veiculo em questão.
2- Nos casos em que o estado da vitima justifique o seu acompanhamento por um enfermeiro, as VMER podem excepcionalmente ser conduzidas até a unidade de saúde de destino, por tripulantes de ambulância, ainda que não sejam trabalhadores do INEM, IP.

Ou seja a legislação exige o averbamento da licença de condução (Grupo 2).
O INEM encontra-se a resolver o problema que afecta 80% dos colegas até Outubro, entretanto delibera que só quem é "detentor de licença válida" pode conduzir os veículos em questão!
De relembrar que o mesmo se aplica a outras entidades afectas ao SIEM.

Artigo 16ª

Inquérito e procedimento disciplinar.
1 - Sempre que ocorra um sinistro é aberto um inquerito, com vista a serem averiguadas as circunstancias em que aquele se verificou.
2 - Caso se comprove dolo ou negligencia do condutor, deve ser instaurado o respectivo processo disciplinar.
3 - Existindo danos, os mesmos podem ser imputados ao culpado, sob a forma de direito de regresso nos termos gerais, e tomando em consideração o grau de culpa apurado.
Em caso de culpa em acidente, os danos nas viaturas podem ser imputados aos colegas responsáveis pelo acidente.
Como é avaliado o "grau de culpa"? Por quem? Pouco claro...

Artigo 2º

Veículos do INEM, IP.
(...)
2 - A cedência de veículos especiais do INEM, IP, a outras entidades, no âmbito do SIEM, é objecto de regulamentação especial.

Este ponto exclui a aplicação deste regulamento aos postos PEM, que segundo o STAE cria "claramente critérios diferentes no que concerne à imputação de responsabilidades. Desta maneira solicitamos explicações relativamente a este ponto, pois não aceitaremos aplicação de normas mais desfavoráveis aos TAE do que as que são aplicadas aos postos PEM".

Este documento na sua generalidade, obriga a uma maior responsabilização dos TAE, abdicando da formação especifica para a condução de veículos prioritários, mas ao mesmo tempo dá mais autonomia em relação aos parceiros do SIEM, deixando assim que qualquer tripulante de outras entidades possa conduzir (neste caso) uma VMER, mas sem os responsabilizar em caso de acidente, enquanto que os TAE serão responsabilizados consoante o "grau de culpa".

É caso para se dizer, se tivermos que "partir um pisca", que seja com a farda dos bombeiros ou da cruz vermelha, assim não nos serão imputados os custos em caso de culpa.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

INEM empata... os TAE esperam...



O STAE reuniu mais uma vez com o CD INEM, para abordar temas que já haviam sidos discutidos, resolvidos e emitidas deliberações sobre os mesmos.
Mas as delegações teimam em não cumprir. Mudou o CD INEM, mas os delegados regionais e o pessoal “qualificado” nas delegações continua o mesmo!


- Contagem das horas mensais não está a ser feita conforme deliberado pelo Conselho Diretivo ao nível das Delegações Regionais assim como o crédito das horas do estatuto de trabalhador estudante com o mesmo número de horas dos turnos; 
Tanto o vogal do Conselho Diretivo como a Diretora do Departamento de Recursos Humanos mostraram espanto e desagrado pela situação, dado que para além da deliberação, foram já dados esclarecimentos adicionais aos Delegados Regionais no sentido de tal ser aplicado com efeitos imediatos.

- Acerto dos feriados e períodos de descanso compensatório relativo ás horas extras realizadas; 
O INEM referiu que ainda está dentro do prazo acordado com o STAE para a resolução final (fim do primeiro trimestre) 
- Realização de turnos CODU por TAE que não o pretendem fazer; 
O INEM disse que a informação que tem dos Delegados Regionais é que todos os TAE que estão a fazer cumulativamente CODU e ambulância estão por vontade própria.

O STAE expôs a falsidade da informação, pelo que o INEM solicitou que todos os elementos que não pretendam fazer CODU, ou seja, que apenas pretendam fazer ambulância façam chegar essa informação ao Conselho Diretivo do INEM.
O STAE solicita que esse pedido seja feito com o nosso conhecimento para posterior controlo da situação.

Esta afirmação do INEM, só demonstra a falta de conhecimento acerca do funcionamento das suas delegações e dos seus funcionários!
Quero acreditar que alguns colegas o façam de livre vontade, mas dizer que TODOS os TAE que fazem ambulância e CODU e por iniciativa própria, só pode ser tão ridículo, quanto a "fonte" que o CD cita.

Não está difícil de perceber que ainda existem departamentos "a limpar".
E mais fácil está de se ver que teimam em nos dividir para conquistar, por isso caros colegas, como alguém dizia, vamos abrir os olhos sim, mas abrir para ver a realidade e não o que queremos ver.

Quanto mais se luta, maior é a resistência que vem de onde menos se espera.
Aos Srs Delegados Regionais que teimam em não cumprir as deliberações do CD INEM (como sempre) já só resta uma coisa: SAIAM e deixem trabalhar quem quer, quem sabe e quem pode fazer melhor pelo INEM e pelos seus trabalhadores.

INACEITÁVEL um instituto vir dizer ao sindicato "Já demos ordens nesse sentido", mas as coisas não aparecem feitas.
INACEITÁVEL ouvir dizer de um CD que "a informação que tem dos Delegados Regionais é que todos os TAE que estão a fazer cumulativamente CODU e ambulância estão por vontade própria" quando por diversas vezes este assunto foi abordado em reuniões com o STAE com informações contrárias!

O INEM, e o seu CD não tem mão nos delegados regionais? A solução parece-me evidente.


- Implementação em pleno da coordenação de TAE pelos seus pares; 
Em conjunto com a implementação dos novos horários e das novas aplicações informáticas, serão também criados agrupamentos de ambulâncias geograficamente próximas.

Apesar de não ser possível em todos os casos pelo isolamento de alguns meios, esta situação permitirá a rotação das equipas entre mais que uma ambulância, nomeadamente a rotação entre meios SIV e SBV onde estes forem próximos. 
O objectivo é facilitar a gestão de pessoal, nomeadamente as trocas, e ao mesmo tempo permitir que os TAE mantenham o seu Know-how entre nos meios SBV e SIV e eventualmente em meios com realidades de casuística diferentes. 
No entanto esta matéria ainda vai ser analisada muito detalhadamente pelo STAE com o INEM.

Isto implicará que:
- Os TAE das SIV fiquem também sob a coordenação de TAE e que o seu horário seja
controlado por estes;
- Os TAE sejam avaliados por TAE conforme a legislação impõem;
- Não se percam competências entre meios SIV e SBV e meios de menor casuística; 
Assim, a coordenação plena de TAE pelos seus pares será para breve em todo o país.

 Estamos cá para ver!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Médico e enfermeira do INEM feridos em acidente.


Um médico e uma enfermeira do INEM ficaram feridos no despiste de uma ambulância, seguido de atropelamento, na A24, em Vila Pouca de Aguiar.
Uma Viatura de Emergência Médica e Reanimação (VMER) do INEM despistou-se, esta tarde, possivelmente devido ao mau tempo, na A24, sentido Vila Real-Chaves, perto de Vila Pouca de Aguiar.
Quando saíram da viatura, após o despiste, cerca das 13.40 desta quarta-feira, médico e enfermeira do INEM terão sido colhidos por uma outra viatura, disse ao JN fonte da GNR.
No entanto, de acordo com os Bombeiros de Vila Real, só o médico foi atropelado. Ambos os profissionais de saúde sofreram ferimentos considerados graves e foram transferidos para o Hospital de Vila Real.
O condutor da outra viatura sofreu ferimentos ligeiros e terá recusado assistência hospitalar.
(Notícia em JN)

Correcção ao JN. Não foi despiste de ambulância, mas sim da VMER.
Desejos de rápidas melhoras ao médico e enfermeira.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O INEM brinca, e o STAE vai atrás!



No passado dia 28 de Janeiro, como é sabido, decorreu em Coimbra a AG do STAE, onde os associados votaram a posição que o STAE iria defender perante o INEM relativa ao novo horário de trabalho.

E o que ficou decidido foi o já conhecido horário 00h-07h + 7h-17h + 17h-24h, entretanto aceite pelo INEM.

Ora, como nem todos ficamos satisfeitos (não se pode agradar a Gregos e Troianos), o INEM volta atrás com a palavra de que não iria permitir horários de 8h com acumulação de turnos, colocando assim um horário que anteriormente havia retirado das negociações (assim como o STAE), por entender que a carga horária seria excessiva.

Ou seja, o INEM mostra-se agora disponível para aceitar o horário de 3 jornadas (00h-8h + 8h-16h + 16h-24h), com possibilidade de acumulação do turno da tarde com turno da noite, dando o dito por não dito!

Até aqui este horário era impraticável para o INEM pois permite que se trabalhe 16h consecutivas e como tal não foi levado pelo STAE á AG.

Passados que estão 15 dias o INEM já não encontra nenhum entrave para que tal aconteça.

No entanto não permite que se faça 00h-08h e de seguida 16h-24h, já que isso implica 16h de trabalho no mesmo dia!

Questões legais á parte, o STAE vai realizar uma AG extraordinária para levar a votação os dois horários em questão no próximo dia 24 em Coimbra.

Questões legais á parte, depois desta votação se o INEM decidir propor outro horário, talvez porque tal seja conveniente, voltaremos a ter outra AG extraordinária?
O STAE vai andar á boleia das vontades do CD do INEM nesta matéria?
Porque não foi este horário apresentado antes? O que mudou?

Quer-me parecer que alguém está a querer fazer os TAE’s passar por lorpas, fazendo e desfazendo os horários de trabalho como bem lhe (lhes) aprouver, e lançando a confusão, discórdia e divisão entre nós!

Supúnhamos que o horário aprovado é novamente 00h-07h + 7h-17h + 17h-24h!

Irá o INEM apresentar novamente outra alternativa de horário? E posteriormente nova AG do STAE?
Até quando vai o jogo do gato e do rato?

Melhor que votar uma proposta do INEM (uma ou mais), é em AG os associados “criarem” um horário de trabalho CONCENSUAL, legal e apresentá-lo ao INEM, deixando assim o nosso futuro nas nossas mãos, e não nas mãos de quem nos quer dividir para reinar!

O STAE não é uma brincadeira, nem os TAE andam a brincar às reuniões e AG’s.

No meio de tudo, critica-se como sempre o mensageiro e não a mensagem!
Sejamos unidos, coerentes e acima de tudo práticos!

8h+8h+8h ou 7h+10h+7h? Ou nenhum deles?

Votem em consciência, tendo em consideração todos os colegas espalhados pelo País, mas sobretudo sejamos unidos.

Não vamos agora perder o que tanto custou a ganhar!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bombeiros querem urgências sempre para o INEM



Os bombeiros profissionais querem que os pedidos de socorro sejam encaminhados pelo INEM, mesmo nos casos que consideram não ser de risco de vida iminente. As corporações garantem que muitas situações são mal avaliadas, desde logo por serem efetivamente urgentes.
(Notícia com vídeo em RTP
"As pessoas dizem:

- Ligamos para o INEM, e o INEM mandou ligar para os Bombeiros.
- Isso não está correcto na minha opinião. O INEM quer considere urgente, quer não considere urgente, devia ser o INEM a dar indicação aos Bombeiros para sair, porque ganhávamos tempo (...)"
(Comandante Salvador Almeida - Bombeiros Sapadores de Gaia)

Ganha-se tempo sem dúvida, mas não só!

Garantem os Bombeiros (Sapadores de Gaia) que "existem assimetrias na assistência e populações com diferentes tipo de socorro"!?
Não vou escamotear estas afirmações por razões óbvias, limito-me a dizer que existem 2 SBV próprias do INEM (Gaia 1 e 2) e mais de 5 corporações de Bombeiros, onde cada uma pode ter mais de uma SBV em simultâneo na rua, para a zona de Vila Nova de Gaia.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

11 de Fevereiro - Dia Europeu do 112




Participantes:

Duarte Caldeira (Liga dos Bombeiros)
Pedro Coelho dos Santos (Departamento Comunicação e Imagem do INEM)
Maria Augusta Sousa (Bastonária da Ordem dos Enfermeiros)
Carlos Martins (PSP - Director Divisão Comunicações e Electrónica)


O programa acompanhou uma ambulância SBV (Lisboa 1) do INEM (ver no video ao minuto 60:10)

A este respeito e como já aqui falei, pode-se ver a distinção do Sistema Português do 112, no post de  9 de Novembro.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Nem todo o jornalismo é mau!




Dois dias a acompanhar serviço do INEM
Um dia depois de ter sido divulgado um estudo do Tribunal de Contas sobre a prestação de serviço do INEM, o JORNAL das CALDAS acompanhou as tripulações que prestam socorro nas Caldas da Rainha.
Ao contrário daquilo que vem explanado no relatório, nas Caldas não há queixas quanto ao atraso ou eventual má prestação de serviço. Por aquilo que testemunhámos, ninguém reclamou por atraso dos meios, pelo contrário. A população apenas se lamenta no questionário ao pedir ajuda.
“São muitas perguntas”, disseram alguns populares, mas outros declaram que “são perguntas necessárias para uma boa triagem e para salvamos os nossos familiares”. Há quem diga ainda que poderiam fazer perguntas depois de mandarem meios para o local. “Deveria haver este acompanhamento até os meios chegarem à nossa porta”, sugeriu outro popular.
Neste acompanhamento de dois dias verificámos que a maior parte dos utentes da emergência pré-hospitalar são idosos e são as quedas em casa que mais preocupam os serviços de saúde.
Diabetes e hipertensão são outras causas de chamada dos socorristas, que também servem para combater a solidão dos idosos. Há pequenos gestos de que as pessoas necessitam e que sentem falta da parte dos seus familiares.

(Notícia completa em Jornal das Caldas)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O disparate do Tribunal de Contas.




O Tribunal de Contas (TC) emitiu no final do mês passado o relatório referente á auditoria efectuada ao INEM, onde entre outros disparates critica a demora no atendimento das chamadas por parte dos CODU, que é de 13 segundos quando deveria ser de 5.

Tendo em conta o relatório do TC, o facto de se estar a perder 8 segundos no atendimento da chamada nos CODU segundo o mesmo relatório, coloca em causa o socorro a vítimas urgentes.

E os MINUTOS que as centrais 112 (que não são da responsabilidade do INEM) demoram a atender?
E quantas vezes não atendem, obrigando os utentes a ligar 2 ou mais vezes, perdendo assim, não 8, mas 180 a 200 segundos?

É muito perigoso apontar o dedo ao INEM desta forma, quando o verdadeiro problema não está só no INEM.
Desde há muitos anos que um dos maiores problemas (no que diz respeito ás chamadas de emergência) está nas centrais 112, onde estão apenas 1 ou 2 polícias, a encaminhar as chamadas, por vezes quase sem conseguirem colocar o telefone no descanso tamanha é a trapalhada dos sistema e o afluxo de chamadas.
E o problema está nos CODU?

A capacidade de resposta do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) está aquém dos padrões internacionais, conclui uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) ao período entre 2007 e 2009. Segundo o estudo, os tempos médios de atendimento de chamadas situaram-se nos 14 segundos em 2007, 12 segundos em 2008 e 13 segundos em 2009, quando o tempo ideal definido pelo INEM era de 5 segundos”.
"Considerando que a qualidade da assistência aos utentes se inicia num contacto rápido e eficaz com o CODU, a existência de tempos de atendimento de chamadas significativamente superiores aos estabelecidos como referência e elevadas percentagens de chamadas não atendidas poderão resultar em consequências gravosas para os utentes"
Sem querer até tropeçaram na solução!
Outro problema que o TC "encontrou" foi o aumento de custos com o pessoal.
Ora se o INEM está a alargar os seus meios próprios (SBV, SIV e Heli’s), como é RECOMENDAÇÃO do próprio TC, faz todo o sentido que a despesa corrente com pessoal aumente.
Não estou a ver os Srs. doutores do TC a trabalharem de borla. Pois os TAE, TOTE, enfermeiros e médicos também não gostam de trabalhar para aquecer.

Uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) revelou que os custos com pessoal ascenderam, em 2009, a 24,1 milhões de euros, um crescimento de 84 por cento face a 2007. 


Já li grande parte do relatório do TC e realmente chorei.
Chorei de tristeza, e chorei a rir, pois muita coisa precisa de mudar no INEM sem dúvida, mas mais que isso precisava o TC de olhar, de ver o INEM com "olhos de ver", e não olhar para o INEM como se fossem apenas feito de números.

As pessoas não são números. E o INEM é feito de pessoas. Que lutam todos os dias por uma instituição mais digna, mais eficiente e mais responsável.
E que todos os dias evolui!

Lamentável ainda foi a forma como a comunicação social se aproveitou deste dito “relatório” para mais uma vez atacar o INEM e quem nele trabalha.
Mas como já cita o Presidente: “O que não nos mata torna-nos mais fortes.” F. Nietzsche 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SOMOS HOMENS!

Colaboradores do INEM
Hoje é um dia importante para este Instituto, com cerca de 30 anos de existência.
É um dia em que face às duras criticas efectuadas pelo Tribunal de Contas, no seu relatório sobre os anos de 2007-2009, já espelhadas na Comunicação Social, o INEM fica com as suas fragilidades completamente expostas e inegáveis. É um dia em que a reflexão critica se impõe como obrigatória.
É pois um dia em que temos a oportunidade de definimos o que somos: se um rato, que foge e se esconde; ou uma Instituição forte, responsável e ambiciosa, que aprende e evolui, continuamente, na sua maravilhosa Missão de ajudar o próximo, de salvar vidas humanas.
Sugiro pois que leiam o relatório supracitado. E chorem. Chorem muito. Chorem tudo. Chorem de vergonha, pelos eventuais erros cometidos. De raiva, pela injustiça de não ser valorizado devidamente tanto de bom e positivo que a casa tem. De indignação, porque afinal somos muito melhores do que éramos antes. Chorem até de solidariedade, como eu.
No final, limpem essas lágrimas (que de nada servem) e decidam: rato ou Homem?
Se tiverem decidido bem (e estou certo que sim) arregacem as mangas para uma nova e ambiciosa era de trabalho no INEM, em que cada dia contará como uma única e irrepetível oportunidade para fazermos algo de bom e positivo, e gritem, bem alto, a plenos pulmões: VAMOS MELHORAR O INEM!!!
Eu cá estarei, convosco, nessa luta. A dar a cara nos momentos bons e nos momentos menos bons. A defender a causa –emergência - em que acredito e pela qual luto há vários anos e a grande Instituição (INEM) na qual tenho o privilégio e a oportunidade de trabalhar. Cá estarei a tentar liderar-vos para um INEM melhor, dia-a-dia, contando com a preciosa colaboração de todos e com a força, capacidade e entusiasmo de cada um. E, principalmente, cá estarei a acreditar, sempre, incondicionalmente, no INEM e em todos os seus colaboradores.
PS- “Lição militar da Vida: O que não nos mata torna-nos mais fortes.” F. Nietzsche
Miguel Soares de Oliveira

Relatório do TC
Facebook oficial do INEM com mensagem do Presidente.

TAE - INEM

Para que se deixe de especular sobre a minha identidade, quero dizer que não faço parte dos Orgãos Dirigentes do STAE, nem sequer faço parte da Delegação Norte.
É lamentável que se tenha chegado ao ponto de acusar colegas sem provas, com o simples intuito de destabilizar.
Não estou a defender ninguém, senão a mim mesmo e espero que não se aproveitem deste post para lançar novas confusões!

Cumprimentos